programação / exposições on-line
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Exposição #1
ONE WEEK, de Isabel Baraona, a partir do filme homónimo de Buster Keaton (One Week, EUA, 1920, 19′)
Isabel Baraona – autora
Leciona na ESAD.CR desde 2003 no curso de Artes Plásticas. É Licenciada em Pintura pela La Cambre (Bélgica) e Doutorada em Artes Visuais e Intermedia pela Universidade Politécnica de Valência (Espanha). Em 2013, no âmbito de um pós-doutoramento, foi bolseira da Universidade Rennes 2 (França) onde desenvolveu Tipo.pt, um arquivo online sobre livros de artista e edição de autor em Portugal; sendo, a par com Catarina Figueiredo Cardoso, coeditora de Portuguese Small Press Yearbook.
Tem realizado, desde 2001, diversas exposições individuais e coletivas, em Portugal e no estrangeiro.
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Exposição #2
EU NÃO REINO, de Pedro Nora, inspirada no filme VAI E VEM, de João César Monteiro (POR, 2003, 179′)
Pedro Nora – autor
[n. 1977, Vila Nova de Gaia]
Licenciado em Design de Comunicação – arte gráfica, pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Foi co-editor, em parceria com Isabel Carvalho, do fanzine “ALíngua” (1999-2001) e da revista “Satélite Internacional” (2002-2005). Como autor de banda desenhada participou em várias publicações colectivas nacionais e internacionais, entre 2000 e 2005. De destacar “Lisboa 24h” (Lx Comics n. 6, Bedeteca, 2000), “Quadrado”, “Strapazin”, “Black” e “Nëlio”. É autor dos livros “Mr. Burroughs”, com argumento de David Soares (versão portuguesa pela Círculo de Abuso, 2000 e versão francesa pela Frémok, 2004), “Metamorfose”, a partir da obra de Franz Kafka (Íman edições, 2001), “Chapéus e Sombras” (MaisBD/Mundo Fantasma, 2003), “Anita O’Day” e “Woody Allen”, ambos com argumento de João Paulo Cotrim (Éditions Nocturne/Corda Seca, 2005).
EXPOSIÇÃO ONLINE | Princesinha do Cerrado, de Hilda de Paulo
Frequentemente chamada de “Princesinha do Cerrado” nos anos de 1930, Inhumas-GO/Brasil é a cidade onde a artista transdisciplinar Hilda de Paulo nasceu e viveu até a sua adolescência e, nesta exposição, repleta de confissões que sublinham o caráter autobiográfico do conjunto de obras, a artista retoma um projeto não-concluído de autoficção para abordar a sua transexualidade e o modo como as sociedades lidam com os corpos dissidentes.
Nas suas livres investigações de cores em pinturas que aparecem tanto em suportes convencionais como de modo expandido, há referências a elementos da natureza apontando forças cósmicas, indicando a existência humana como uma pequena forma de vida num universo tão maior, justamente para enfatizar a interdependência entre tudo que há ao nosso redor.
Fotografias de José Caldeira
Fotografias de Tales Frey
EXPOSIÇÃO ONLINE | Entre a Tensão e o Delírio, de Tales Frey
Nesta exposição, há uma abstração dos corpos, que aparecem ora em estados híbridos ora transformados em linguagens gráficas, consistindo em quase ideogramas subversivos, suscitando uma espécie de alfabeto e linguagem que escapam da insistente base falologocêntrica da nossa cultura e, ao mesmo tempo, confirmam criticamente os seus signos compostos como abecedários diferentes dos hegemônicos.
“Entre a Tensão e o Delírio” reflete como os corpos são moldados a partir de uma comunicação fundamentada em símbolos, os quais são massivamente difundidos, desde a aprendizagem fundamental até a comunicação publicitária, onde códigos são transformados em corpos padronizados de acordo com um status quo vigorante.
ALEGORIA FOTOGRÁFICA | Exposição de Tânia Dinis
Alegoria Fotográfica, parte de um texto de Pedro Bastos. É trabalho de pesquisa e criação a partir do Álbum de Família. A relação tempo-imagem-memória, a sua construção e organização de imagens, os seus espaços vazios. Estas imagens agora revisitadas, resultam em pequenos ensaios que se multiplicam, transformam, construindo pequenas narrativas, explorando a ideia de imagem como uma experiência da efemeridade do tempo e da memória.
Registo em vídeo de Alegoria Fotográfica
Com o Apoio:
Ambulatório através da poesia de Augusto dos Anjos & António Nobre | Exposição de Pedro Bastos
Ambulatório através da poesia de Augusto dos Anjos & António Nobre é uma exposição criada a partir do filme homónimo, realizado por Pedro Bastos e produzido pela Bando à Parte entre 2014 e 2019.
Ambas as versões partem dos universos poéticos dos referidos autores dos livros EU e SÓ.
Para esta exposição, foram usados objectos encontrados, oferecidos ou, construídos para o filme, que, expostos, adquirem novas percepções – à margem da relação anteriormente criada, entre o espectador e a tela de cinema.
Registo em vídeo da Exposição
Com o Apoio: