programação /música
EYAL TALMOR
22.11 | 23h | 5€
Músico e artista sonoro experimental que interage com comportamentos inusitados no campo da electrónica e do som. Os seus live set baseiam-se na livre improvisação através de um sintetizador que sofreu incidentes vários e com isso a capacidade em criar e operar para lá das capacidades planeadas previamente. Uma máquina em contínuo funcionamento, influenciada por perspectivas aleatórias pelo efeito que exerce um MIDI alterado que, simultaneamente, envia e recolhe todo o tipo de sonoridades. Desta forma, lidando com a natureza caótica das máquinas envolvidas e do set montado em tempo real, Eyal consegue produzir sons que seriam impossíveis de alcançar de outra forma. Este método permite-lhe construir sets únicos e irrepetíveis por corresponderem a uma permanente pesquisa em relação às condições de stress, caos, fisicalidade e comportamento dos novos sons e respectiva influência no ouvinte.
Eyal Talmor is an experimental musician dealing with unusual behaviors of electronics and sound. His improvisational performances centre around a synthesizer that, when connected to a normal functioning machine, becomes unintentionally influenced by corrupted MIDI data sent back and forth, causing it to operate beyond its planned capabilities.
While dealing with the chaotic nature of the involved machines and the live setting in real-time, Talmor’s setup allows him to reach sounds that would be otherwise impossible. The described method makes every performance unique and unrepeatable, allowing the musician to research stress conditions, chaos, the physicality and behaviors of new sounds and their influence on the listener.
MAZELA | VITÓRIA VERMELHO
23.11 | 23h | 5€
MAZELA surge da procura de equilíbrio entre a aceitação da dor e as tentativas de a diminuir.
Ao mesmo tempo que celebra mazelas, zela por elas.
O projeto iniciado em 2020 pela albicastrense Maria Roque apresenta o seu EP de estreia, ‘Desgostos em Canções de Colo’, envolvendo-nos com a sua voz doce numa dança delicada entre a hesitação e a coragem, o receio da escuridão e a promessa de luz.
MaZela foi a grande vencedora da edição de 2024 do Festival Termómetro e marcou presença nos cartazes dos festivais NOS Alive e Vodafone Paredes de Coura.
Para os mais distraídos, é a voz e a guitarra de Maria Roque que se podem ouvir em ‘Canção a Zé Mário Branco’ no premiado disco ‘2 de Abril’ de A Garota Não.
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VITÓRIA VERMELHO, o nome artístico de Francisca Oliveira, emergiu no cenário artístico do Porto em 2023, apresentando o seu trabalho autoral.
Francisca começa a sua jornada com aulas de guitarra no Centro Comercial Stop e posteriormente com o Marco Nunes e mais tarde foca-se no canto na Escola de Jazz do Porto. Foi lá que desenvolveu a sua voz, o seu instrumento principal, e realizou apresentações mais sérias, como o festival Caldas Nice Jazz em 2019. Participou no The Voice Portugal 2021/2022 onde chegou a atuar na Semi-Final.
O nome “Vitoria Vermelho” é uma fusão do seu nome favorito e um sobrenome que foi deixado para trás pela sua avó, criando uma identidade sonante e forte. Em 2022/2023 realiza os seus primeiros concertos em Paris e no Porto, onde apresenta o seu álbum de estreia Homónimo. Este album é uma coleção de músicas que começaram como uma forma de terapia, um processo de confronto e aceitação de emoções intensas. Composto ao longo de vários anos, o album reflete a evolução ou estagnação dos pensamentos de Vitoria, uma conversa/desabafo entre amigos.