arquivo 2013 – jan / fev / mar

Fábrica, de Daniel Blaufuks /23 mar – 26 mai

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Inauguração 23 Março 16h

Fábrica é uma instalação fotográfica, cinematográfica e um livro de Daniel Blaufuks. Fábrica é feita a partir da transformação num cenário da memória e da sua representação do espaço da Fábrica de Fiação e Tecidos do Rio Vizela. Blaufuks fotografou e filmou a Fábrica, auscultou-lhe os ruídos e trabalhou também uma forte componente objectológica e documental, composta por carimbos, fichas de trabalhadores, folhas de salário, regulamentos, moedas de cartão, entre outras fontes. Imagem, som e documento constituem, pois, esta base de criação do artista, tornando Fábrica não só num ensaio sobre uma ideia de fábrica, abstracta e genérica mas também numa reflexão sobre o esquecimento e o abandono.

Fábrica é uma instalação e livro de Daniel Blaufuks produzidos no âmbito do projecto Reimaginar Guimarães da área de Cinema e Audiovisual da Guimarães 2012, Capital Europeia da Cultura. O livro deste trabalho é uma co-edição da Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura e da Pierre von Kleist Editions.

No dia 22 de Março, pelas 19h00, antecipando a inauguração da instalação Fábrica, o CAAA recebe Uma conversa com Daniel Blaufuks: o processo de criação de Fábrica, a obra do autor e reflexões sobre a imagem serão os temas de um diálogo informal.

19h00
Duração: 45 minutos
Entrada livre

The House translated into the Landscape, de Jorge Santos /23 mar – 26 mai

postInauguração dia 23 de março 16h

A exposição The House Translated into the Landscape propõe uma análise da representação da  Natureza no espaço doméstico.
Explorando a relação entre a arquitectura e a Natureza, as obras abrem-se à paisagem, à configuração espacial, às artes decorativas.

Things here + Empty yard, de José Pedro Cortes /16 fev – 17 mar

PostInauguração: 16 Fevereiro, 16h

“A strange form of life,
Kicking through windows
rolling on yards.”
Bonnie Prince Billy

Esta exposição reúne imagens de duas séries recentes de José Pedro Cortes. “Like an empty yard”, de 2008 e “Things here and Things still to come”, de 2011.
“Like an empty yard” é uma série feita por um período de 3 anos resultante de várias viagens feitas na Europa: retratos de mulheres, homens e casais, paisagens, na busca de uma narrativa pessoal.

“Things here and Things still to come” resulta de um período de 9 meses em que o autor viveu em Tel Aviv. Aí, conheceu quatro mulheres americanas, judias, que, chegadas à idade de 18 anos, decidiram ir para Israel para fazerem o serviço militar e que, depois de o terminarem, por lá ficaram. Imagens das mulheres nos interiores das suas casas e paisagem desertas de Tel Aviv são ligadas, criando uma tensão entre voyerismo, privacidade e anonimato.

Vestígios de um momento intitulado de Female /16 – 24 fev 2012

femalePost.36.20Depois da sua apresentação no CAAA, Tânia Dinis é desafiada a deixar o material usado durante a performance na galeria, bem como o registo em vídeo desse momento. Este repto foi lançado na tentativa de garantir que aquele momento fica documentado, depois de uma sucessão de lapsos e perdas ocorridas no processo da artista.

Ao Lobo da Madragoa, de Pedro Bastos /1 – 17 mar

postVídeo-instalação a partir do Filme Homenagem ao poeta Vimaranense António Lobo de Carvalho, “Ao Lobo da Madragoa” de Pedro Bastos.

Esta exposição inaugura amanhã a noite, acompanhada pela projecção do filme original “Ao Lobo da Madragoa” na Black Box.
Amanhã, a música e os copos são no bar do CAAA!

Realização: Pedro Bastos
Interpretação: Tânia Dinis
Dir. de Fotografia: Jorge Quintela
Produção: Rodrigo Areias
Chefe de Produção: Ricardo Freitas
Música e Voz: António Rafael e Adolfo Luxúria Canibal
2012

Regina – The Ritual Wedding /20, 22 e 23 fev

ReginaPostUm encontro entre os artistas Regina Fiz e Miguel Moreira. O corpo e os seus ícones. Esta é a questão central de “Regina – The Ritual Wedding”. Um trabalho que pisa territórios de um ritual enraizado e que convoca o público para uma experiência nova, apelando ao interdito e a uma proximidade entre íntimos. “Regina” é também um outro discurso: a transformação e o pensamento queer associados a uma ideia de uma sociedade livre. O espaço do corpo e da liberdade em uníssono. Uma peça que é resultado e processo. Resultado de uma experiência de vida – a de Regina Fiz – e de um processo de luta contra as normas sociais e políticas segregadoras.

20 fevereiro – 22h 22 e 23 fevereiro – 24h

Esta performance está inserida no GUIDANCE Festival Internacional de Dança Contemporânea +info

O FILME DA MINHA VIDA #4 A Mulher Que Viveu Duas Vezes /26 jan-17 mar

postA colecção O FILME DA MINHA VIDA faz-se do repto lançado a autores portugueses de BD e ilustração para que produzissem um livro BD inspirado num filme que tenha deixado marcas nas suas vidas. Este cruzamento entre a sétima e nona arte é vocacionado para os amantes de ambas.
A quarta exposição tem como nome ÂNGULO MORTO, de João Fazenda a partir do filme A Mulher Que Viveu Duas Vezes, de Alfred Hitchcock.

Produção: AO NORTE – Associação de Produção e Animação Audiovisual

Female /9 fev 22h

Female faz parte da pesquisa de um ciclo de vídeo/performances sobre a Mulher e a provocação. O trabalho começou com a performance Lap Dance, integrado no projecto de Marta Bernardes – Tômbola Show, nos Maus Hábitos, Porto 2011, seguido de vídeo/performance Calças de Fato de Treino, com apresentação no Laboratório das Artes, Guimarães 2012.

Esta nova pesquisa de vídeo/performance é sobre o Nu e a Provocação na mulher. O trabalho tem como ponto de partida material de vídeo desenvolvido no início de 2012 com quatro actrizes.

Entrada: 3,50€ (com direito a 1 bebida)

Criação / Interpretação: Tânia Dinis

Texto: Pedro Bastos

Vídeo: Jorge Quintela

Super 8: Tânia Dinis

Participação no vídeo/super 8: Sara Pereira, Diana Sá, Sofia Margarida, Teresa Alpendurada e Tânia Dinis

Colaboração Artística: Marta Bernardes e Tales Frey.

Moses und Aron /29 jan 21h30

Moses und Aron, 1975 (Moisés e Arão) foi realizado pela dupla Jean-Marie Straub e Danièle Hulliet, e é baseado na ópera inacabada homónima de Arnold Schönberg.

Entrada livre
Alemão, legendagem em Inglês

Produção e Edição: Jean-Marie Straub, Danièle Hulliet
Música: Arnold Schönberg

Duração: 107′

Esta projecção está inserida na programação paralela da exposição Adolf Loos: Nosso Contemporâneo

Einleitung zu Arnold Schoenbergs “Begleitmusik zu einer Lichtspielscene” /31 jan 21h30

Einleitung zu Arnold Schoenbergs “Begleitmusik zu einer Lichtspielscene”, 1973 (Introdução à “Música de Acompanhamento para uma Cena de Cinema” de Arnold Schönberg) retrata a leitura de uma longa carta de Schönberg a Kandinsky em que este explica que, como judeu, não pode aceitar o convite de Kandinsky para leccionar na Bauhaus.

Entrada livre

Alemão, legendagem em Francês

Produção e Edição: Jean-Marie Straub, Danièle Hulliet

Música: Arnold Schönberg

Duração: 15′

Esta projecção está inserida na programação paralela da exposição Adolf Loos: Nosso Contemporâneo