arquivo 2018 – abr/mai/jun
Unidade e Divisão
Inauguração 15 Junho 21h30 / até 28 Julho
O Centro para os Assuntos da Arte e Arquitectura e a Ci.CLO Plataforma de Fotografia têm a honra de convidar para a inauguração da exposição coletiva Unidade e Divisão, que integra os projetos desenvolvidos pelos 9 fotógrafos da 1ª edição do Laboratório de Criação 2016/17.
“É esta uma exposição de fotografias – de imagens materializadas, portanto – daqueles que durante um ano, juntos, percorreram caminhos. Quem está neste Ci.CLO – das coisas, da fotografia, do fazer – mostra aqui o que chamamos o culminar de um processo, que aparentemente individual, todavia se consolida a partir de um grupo. A Ci.CLO . Plataforma de Criação que reúne estes fotógrafos, foi o lugar onde se encontraram, para acompanhados desenvolverem projetos fotográficos a partir de uma abordagem exigentemente experimental e transversal. As dinâmicas do grupo e das imaginações individuais foram sendo despertadas e discutidas por convidados de áreas diferentes da fotografia bem como de outras áreas (geografia, psicologia, teatro…) numa perspetiva de enriquecimento cruzado e consolidação técnica, artística e de aprofundamento. Quando relemos Pierre Bourdieu no seu livro, Questões de Sociologia, 1992, dizer famosamente que se o o sociólogo tem um papel, este é mais dar armas do que dar lições, perguntamo-nos em consequência qual deverá ser então o papel do fotógrafo, e o do professor de fotografia. O Ci.CLO enquanto contexto de aprendizagem, para além de dar armas, adapta-se aos seus agentes, sendo flexível, reativo e inovador nos modelos e conteúdos. As propostas artísticas que resultam do processo espelham o amadurecimento de cada um, numa concretização que se caracteriza pela desejada diversidade dos projetos, temas, metodologias e técnicas. Unidade e Divisão sim, porque é a partir do grupo que cada um (se) encontra (n)o seu lugar, e esse encontro consolida e alavanca novos encontros. Se esta exposição fecha um ciclo, é para que logo, já, outros se iniciem.”
Rita Castro Neves
Autores representados: Daniel Magalhães, Douglas Rogerson, Francisco Gomes, João Monteiro, Luís Preto,Maria Rodrigues, Marisa Bernardes,Mide Plácido,Telmo Sá
Para mais informações:
http://www.lac.org.pt/
www.ciclopf.com
lab@ciclopf.com
EGO#7 – THE LEMON LOVERS
Se a vida te dá limões, faz rock com eles
Depois de uma longa tour europeia com mais de 30 datas e passagens por França, Itália,
Áustria, Polónica, República Checa e Espanha, os The Lemon Lovers voltam aos palcos
nacionais para mostrar algumas canções novas, que se juntam ao material que tinham
construído para “Loud, Sexy and Rude” (2015) e “Watching the Dancers” (2016), os seus dois
longa-duração.
Depois de passarem por alguns dos mais importantes palcos da música alternativa nacional
como o Maus Hábitos (Porto), Sabotage (Lisboa), Teatrão (Coimbra) e Gretua (Aveiro),
estreiam-se finalmente em Guimarães no próximo dia 19 de Maio (sábado) em mais um
concerto integrado no ciclo EGO, promovido pela Capivara Azul – Associação Cultural, que
acontecerá no Centro para os Assuntos da Arte e Arquitectura.
Os The Lemon Lovers são amantes de rock and roll de corte clássico com influências folk, como
provam a opção por gravarem os dois LP de forma analógica. A banda criada por João Pedro
Silva e Victor Butuc inclui ainda Pedro Gomes e Diogo Sarabando e contará neste concerto com
um “reforço”, Rui Souza, músico vimaranense que gravou com a banda do Porto o seu mais
recente álbum, e que terá uma participação especial nesta noite EGO.
O EGO#7 vai ser mais longa do que o habitual, com o after hours a prolongar-se até às 4h00 e a
ser assegurado pelo duo Laharra! (Rita Rocha e Samuel Silva), que vão celebrar os 50 anos do
movimento Tropicália, com uma incursão por alguns dos clássicos desse tempo revolucionário
da música brasileira, sem deixar de olhar para os músicos que inspiraram ou que foram
influenciados por essa geração.
A estreia dos The Lemon Lovers em Guimarães está marcada para dia 19 de Maio. No palco do
Centro para os Assuntos da Arte e Arquitectura. Os bilhetes custam três euros, com um fino de
oferta para os sócios do CAAA. O concerto tem início marcado para as 23h30.
A programação do segundo semestre do EGO vai terminar dentro de duas semanas, com a
segunda proposta internacional do ano. O norte-americano Ryan Sambol tocará a 1 de Junho
no centro histórico de Guimarães, num concerto ao ar livre.
Ao longo do 2018, a programação regular deste ciclo tem o apoio da Câmara Municipal de
Guimarães, através do Regulamento de Atribuição de Subsídios às Atividades das Entidades
que Prossigam Fins Culturais, Artísticos, Recreativos ou Humanitários do Município de
Guimarães. Tem como parceiros o Centro para os Assuntos da Arte e Arquitectura, Estúdio
Lobo Mau, Cerveja Letra, Rádio Universitária do Minho e Headliner.
After hours com o Dj set do duo Laharra! (Rita Rocha e Samuel Silva).
Os bilhetes custam três euros, com um fino de oferta para os sócios do CAAA
Contactos Capivara Azul – Associação Cultural
Luísa Alvão – 913 399 544
Samuel Silva – 964261541
https://www.facebook.com/Capivara-Azul-1533429536676069/
Mais informações em
Facebook: https://www.facebook.com/TheLemonLovers/
Bandacamp: https://thelemonlovers.bandcamp.com/
UMix #2 – FRONTEIRAS – Inclusão pela Arte
Dia 19 de Abril a partir das 10 horas, o CAAA recebe um workshop intitulado “FRONTEIRAS”, dedicado à reflexão sobre Inclusão pela arte. Esta é a proposta para o evento “UMix #2” – uma marca criada pela Professora Paula Trigueiros, que pretende promover o encontro de diferentes sensibilidades e competências criativas da UMinho para a reflexão sobre temas críticos da actualidade. Neste dia procuraremos tocar e reflectir sobre os desafios que emergem do nosso confronto com a diversidade na sociedade actual – na vida, na cidade, no quotidiano – abordando a inclusão numa perspectiva muito abrangente e interdisciplinar. Esta edição conta com a participação de Oscar Malta, que fará uma pequena introdução à vídeoarte intitulada “Imagens sem fronteiras” e de tarde, juntamente com Ana Araújo, dinamizam a actividade “As peles que habito”. Pelas 12h30 será apresentado o Livro “TOM:Porto – mudar o mundo no Porto”, dedicado à primeira “maratona” portuguesa com a marca TOM (Tikkun Olam Makers), realizada no Porto em junho 2017 e dedicada ao desenvolvimento criativo de soluções para pessoas com deficiência ou incapacidade.
A participação é gratuita para membros da Universidade do Minho e sócios do CAAA (20 euro para o público em geral). Inscrição até dia 17/4, pelo link: https://goo.gl/forms/yeVf8x1J5rgFAY2G2 (para atribuição de certificado e programação do almoço)
Mais informações pelos telefones 253088875 e 931662105 , ou pelo email geral@centroaaa.org.
PROGRAMA
10h-12:30h
Imagens Sem Fronteiras
Introdução à Vídeoarte /Aula Aberta
Adobe After Effects e Premiere
Oscar Malta
12:30h
Apresentação do livro: TOM:Porto “Mudar o Mundo” no Porto
Paula Trigueiros, Rui Teles e Francisco Godinho
Apresentação pelo Prof. Fernando Moreira da Silva
14:00h-18h
As peles que habito
Oficina de Imagens / Deriva Imagética por Guimarães
Oscar Malta e Ana Araújo
The Reality of it
6 de Abril, 22h
“Às vezes lembro-me de todas as vezes em que olhei para ti e pensei ´Meu Deus, eu amo-te!´ e pergunto-me se alguma vez olhaste para mim com a mesma frase a passar-te na cabeça”
Imagina uma vista tão clara que é bonita. Jamie senta-se à janela do seu quarto e observa as outras vidas que passam lá fora. A sua inspiração para a escrita. Isso, e a sua parceira Alex. Juntos desde a infância, Alex e Jamie passaram toda a sua vida juntos, casados e felizes aos dezoito. Agora, quase sete anos depois, as coisas começam a mudar. Alex torna-se mais distante e Jamie teme que talvez tenha que enfrentar a realidade.
“The Reality of It” é uma peça que explora a queda do amor jovem e como a ameaça de solidão pode afetar as perspetivas que uma pessoa tem sobre a vida.
Dramaturgia e Encenação: Atlas dee Joubert (UK)
Interpretação: João Malheiro (PT), Nelma de Almeida e Silva (PT)
Cenografia: João Cunha
Produção: The O-Theatre Company
Produção Executiva: Luís Peixoto Vilar
Lingua|| Language: Inglês/English
Entrada: 4€
The boy on the hill
13 de Abril 2018, 22h
Mary observa o jovem rapaz. Ela não consegue perceber para onde ele está a olhar. Chama-o de Tommy…
“A boy on the hill” explora os problemas sociais e políticos que o Reino Unido enfrenta após a votação do Brexit. A vida de Mary transforma-se num ciclo de infortúnios. Todas as manhãs ela observa o rapaz na colina. Ela fala. Ele senta. Nós ouvimos.
Ficha técnica
Dramaturgia: Dawid Wiczynski (PL/UK)
Encenação: André Pinto (PT) e Dawid Wiczynski (PL/UK)
Interpretação: Ana de Almeida (PT), Patrícia Valente (PT) e Paulo Costa (PT)
Concepção cénica: André Pinto e Dawid Wiczynski
Cenografia: João Cunha
Produção: Companhia de Teatro The-O
Produção executiva: Luís Peixoto Vilar
Idioma/Language: Inglês/English
Entrada: 4€ (limitado)
Pré-venda/reserva: +351 911 113 397 ou theatrecompany.o@gmail.com
Bilhetes à venda no local
Do Sintoma Indelével, de Ludgero Almeida
Inauguração 6 Abril, 19h / até 26 Maio
Curadora: Pat Lemos
Galeria #1, #2
Ludgero Almeida traz para a exposição uma série de pinturas produzidas entre 2015 e 2018 em território brasileiro e português. As obras nascem de uma investigação que monta e desmonta os enunciados históricos a partir de memórias fotográficas e elementos obliterados de ambos os países, particularmente centrando-se em arquivos das ditaduras e da colonização.
É através da pintura que o conjunto de memórias nas quais o artista se concentra voltam a surgir como sintomas, como elementos arqueológicos. Não se tratam, entretanto, de imagens intactas e cristalizadas, mas de imagens profusamente cruzadas por interpretações, olhares e fricções produtivas e subjetivas, que não só relativizam a factualidade, como também a ressignificam.
“Do sintoma indelével” retoma o lugar de uma narratividade subalterna, de um passado que teimosamente se marginaliza nos discursos, nas práticas e demasiadas vezes na história. Ao utilizar ferramentas que remodelam, apagam, delimitam, estas pinturas poderiam de algum modo censurar as imagens, mas inversamente lhes atribuem uma visibilidade, um novo ensejo.
Archivilization, de Inês Norton
Inauguração 6 Abril, 19h / até 26 Maio
Galeria #3
O Projecto de vídeo-instalação “Archivilization”, de Inês Norton, aborda o tema da Memória e a sua relação com conceito de civilização, estabelecendo o paralelismo entre a civilização criada a partir da construção de edificações populacionais e a civilização gerada a partir da memória.
Memória e edificações surgem como expoentes do processo evolutivo da humanidade em que o acesso à Memória constitui um catalisador de mudança, permitindo ao Homem transcender e reinterpretar o passado à luz dos referenciais éticos vigentes, da mesma forma que a construção das cidades foi elemento incontrolavelmente marcante desse mesmo processo…
EGO#6 – FUGLY
Fugly e o rock da sua geração
Chama-se “Millennial Shit” o disco de estreia dos portuenses Fugly que, dois anos depois de um primeiro EP, volta a colocar o seu rock energizado, com alma garage e influências punk e surf rock, a percorrer os palcos do país e também europeus.
Editado em Janeiro deste ano, com o selo da O Cão da Garagem, ““Millennial Shit” éum disco geracional, da geração Millennial a que os Fugly pertencem, com os temas a serem construídos em torno de temas como o romance pós-adolescente, as noites loucas e uma visão hedonista da vida. São 10 novas canções a acrescentar ao catálogo da banda iniciado com o EP de estreia Morning After, que em 2015 apresentou a banda ao público português
Os Fugly foram criados nesse ano por Pedro Feio, quando este se fartou de estar sempre atrás da mesa de mistura nos concertos de outros músicos e entendeu que era a sua vez de ter um lugar no palco. Com ele estão Rafael Silver e Nuno Loureiro.
Os Fugly prometem chegar em grande forma depois de uma tour europeia de 20 datas que os levará, juntamente com os leirienses Whales, a palcos de Espanha, França, Bélgica, Holanda, Alemanha a Itália durante os meses de Março e Abril. O trio do Porto estreia-se em Guimarães no dia 27 de Abril, no primeiro concerto do segundo trimestre do ciclo EGO, promovido pela Capivara Azul – associação cultural no palco do Centro para os Assuntos