arquivo 2016 – out /nov / dez
peixe:avião (fenix tour)
PEIXE : AVIÃO APRESENTAM A TOUR FÉNIX
O tempo deixou perfeitamente claro que um dos conceitos basilares de Peso Morto, disco editado no início do corrente ano no qual os peixe : avião aprofundaram a subversão do formato canção, é o de aproximação.
Esta aproximação extravasou do domínio musical, no qual mais do que nunca o quinteto solidificou a sua identidade, para o âmbito processual e cénico, patente na forma como a banda compõe, grava e se apresenta em concerto.
Foi também a partir da enfatização do conceito de aproximação que os peixe : avião delinearam um conjunto de concertos, batizados de Tour Fénix, nos quais essa premissa será transportada para o domínio físico. ZDB (Lisboa), Salão Brazil (Coimbra), Maus Hábitos (Porto) e CAAA (Guimarães) serão palco de concertos especiais e de entrada limitada, nos quais a banda bracarense atuará no meio das salas, circundada pelo público, projetando a interpretação dos temas de Peso Morto para um novo patamar de intensidade.
11 de Dezembro, 17h
Entrada: 6€
Manuel Fúria e os Náufragos
Confirmados no primeiro dia do festival Vodafone Mexefest, a 25 de Novembro, Manuel Fúria & Os Náufragos acrescentam agora mais cinco datas à agenda de concertos, até ao final do ano: Cascais, Lisboa, Leiria, Guimarães, Braga e Montijo são as cidades que vão percorrer, onde irão revelando as canções do novo disco, que será editado no início de 2017.
Os três primeiros singles já conhecidos – Nova, 20.000 Naves e Aquele Grande Rio -, permitem aferir que este disco é um verdadeiro tratado de grandes canções. 20.000 Naves, o segundo single manteve-se durante sete semanas consecutivas no primeiro lugar do Índice A3-30 da Antena 3, abrindo caminho para a óptima recepção do novo single Aquele Grande Rio, nas rádios de norte a sul do país.
Manuel Fúria, descreve-se a si próprio como “um artista português, um quase cantor, do mesmo modo que poderíamos qualificar o Padre António Vieira como um quase escritor”. Começa a sua actividade como cabeça d’Os Golpes, com quem lançou Cruz Vermelha Sobre Fundo Branco (Amor Fúria, 2009) e G (Amor Fúria/Valentim de Carvalho 2010/2011), e da Amor Fúria, Companhia de Discos do Campo Grande, fundada em 2008, uma das grandes responsáveis pelo ressurgimento do pop rock cantado em português.
2 de Dezembro, 22h
Primeira parte: Casabranca
Entrada: 5€
Transparency, Reflection and Colour, de Marisa Ferreira
Inauguração 3 Dezembro, 16h / até 18 Fevereiro 2017
Para a sua primeira exposicao individual em Portugal, Marisa Ferreira apresenta uma nova serie de trabalhos com o objectivo de investigar o lugar da cor na sua prática artística. As obras reflectem sobre a ontologia da pintura e demonstram que tempo, espaço e cor säo fenomenos que ocorrem ao nivel sensorial. Combinando princípios de movimento com teoria da cor, o projecto “Transparency, Reflection and Colour” (2016) analisa assim a participação física e mental do observador, de acordo com a sua experiência e movimento no espaço.
BIO Marisa Ferreira (1983)
Nascida no berço de Portugal, Marisa Ferreira vive e trabalha em Oslo, Noruega, desde 2008. Licenciada em Artes Visuais pela Universidade de Évora desde 2007, concluiu, em 2008, uma pós-graduação em Arte e Design para Espaço Público, pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.
Participa regularmente em exposições coletivas desde 2003, tendo já realizado várias exposições individuais na Noruega e na Alemanha, das quais se destacam Colour + Form (2012), Space, rhythm & movement (2015), na galeria Gann (Noruega) e no Messmer Kunsthalle (Alemanha). Do trabalho da artista destaca-se ainda Rear Window (2015), uma obra site-specific para a fachada da estação central de Oslo.
Marisa Ferreira ganhou vários prémios na Noruega, é actualmente bolseira do Bildende Kunstneres Vederlagsfond e recebeu bolsas de apoio à actividade artìstica pelo governo norueguês em 2011 e 2012. Em 2015, recebeu apoio do Kulturrådet – Arts Council Norway para o projeto Space, Rhythm & Movement, que se encontra ainda em desenvolvimento. A sua obra encontra-se em várias coleções privadas e públicas, um pouco por todo o mundo: Noruega, nomeadamente no Stavanger Kunstmuseum, Alemanha, Espanha, Suíça, França e Portugal.
A obra da artista assenta numa geometrização rígida das formas e numa paleta cromática idiossincrática. A meticulosa composição formal, aliada a superfícies de alumínio zizagueantes que libertam a pintura da condição plana, cria um efeito cortina que, simultaneamente, sugere e anula a percepção de movimento. As obras propostas pela artista permanecem em constante mutação e as interpretações e sensações multiplicam-se pelos infinitos pontos a partir dos quais se pode observar. “O movimento cria um continuum espaço-tempo, que, em primeiro lugar, incorpora directamente na imagem o lugar respectivo do espectador, e em segundo lugar, ultrapassa o encontro visual passivo, por norma, deste com a obra de arte.” Como lembra Borda-Pedreira, “Marisa Ferreira torna-nos conscientes da nossa própria subjectividade, dado que duas pessoas ao verem a mesma pintura ao mesmo tempo podem ter experiências completamente diferentes. Esta implicação social traz o trabalho de Ferreira para fora do mundo puramente científico para a esfera cultural”.
ESTE LUGAR LEMBRA-TE ALGUM SÍTIO?
Inauguração 22 outubro 16h | até 26 novembro
Curador: Miguel Sousa Ribeiro
Artistas: Ana Bezelga, Carlos Bunga, Carlos Nogueira, Diogo Pimentão, Edgar Martins, Fernanda Fragateiro, Inês d’Orey, José Bechara e Nuno Sousa Vieira
O lugar está onde o encontramos, ou melhor, onde o activamos como nos disse Anne Cauquelin. E é também ela que nos fala em lugar incorpóreo que ganha corpo com a nossa presença e activação. Então de incorpóreo que era ele torna-se corpo, precisamente pelo rendez-vous, e assim o vazio é preenchido por permitir acesso: encontro.
O estado da arte com a arquitectura tende a cruzar e coabitar, a fundir – nem sempre com uma relação fácil – na medida em que ambas as disciplinas se vêem a questionar mutuamente, desde pelo menos o século passado, possibilitando assim a criação de campos híbridos, desde logo pelo interesse que artistas e arquitectos partilham pelo espaço, lugar, sítio real, precisamente aquele onde a presença se faz sentir. Do Corpo. Do Homem. Da Vida. Neste contexto a selecção destes artistas, e respectivas obras aqui presentes, apontam para estas questões e indicam caminhos e possibilidades distintas na forma como estes termos se relacionam ou diferenciam; se aproximam ou afastam; se questionam ou afirmam – das mais variadas formas, processos criativos, construtivos e investigacionais – com diferentes práticas artísticas que passam pela escultura (Ana Bezelga; Carlos Nogueira; Diogo Pimentão; José Bechara; Nuno Sousa Vieira), vídeo (Carlos Bunga e Fernanda Fragateiro), objecto (Fernanda Fragateiro) e fotografia (Edgar Martins e Inês d’Orey), e ainda por uma obra site specific – uma escultura concebida por Nuno Sousa Vieira para um espaço exterior e adjacente ao CAAA, pensada especificamente para este projecto e espaço expositivo.
Tal como a tensão e o jogo existente entre a vida e a arte, a arte e a arquitectura e o estético – seja ele o visual ou o relacional –, quisemos aqui lançar um outro (jogo) entre o lugar e o sítio. Estes artistas, cada um à sua maneira, oferecem um diálogo interessante com qualquer um dos jogos.
Guimarães noc noc 6
Nuno Simão, “Na calha do Urso está Hrund At” (Instalação);
Maria Begasse, “Expansão contracção2” (Fotografia);
MM, “Inside your Nature” (Ilustração/Fotografia);
Chihiro Ito,“On the Stone” (Pintura);
espaço Neutro, “Fica” (Dança/Performance)
- 1 e 2 de Outubro
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Mucho Flow 2016
Quarta edição do festival “Mucho Flow”
sábado 8 de Outubro 2016 | 15h
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