arquivo 2014 – out / nov / dez
2 METROS QUADRADOS
Terça-feira 16 Dezembro, 21h30, entrada livre
Sinopse
Daniel é jornalista, trabalhou em vários meios de comunicação, teve uma empresa mas acabou a dormir em 2 metros quadrados. É ele que nos vai mostrar como funciona o sistema que considera ser um verdadeiro “negócio da pobreza” que move milhões. Um filme sobre os “novos sem-abrigo”, dos que vivem em casas abandonadas, dos que vivem debaixo de teto e não têm o que comer.
No final do filme decorrerá um colóquio com a presença dos realizadores bem como do protagonista.
Filme de: Ana Luísa Oliveira e Rui Oliveira
Director de Fotografia: Rui Oliveira
Edição: Pedro Magano
Argumento e Realização: Ana Luísa Oliveira e Rui Oliveira
Produtora: Pixbee
António Barros: COISAS REAIS
Inauguração 6 Dezembro 16h / até 11 Janeiro 2015
Finissage 11 Janeiro 17h30 – Densidade endereçada, por Rui Torres
Biografia
António Barros é natural do Funchal, António Barros (1953-) estudou na Universidade de Coimbra e na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Barcelona. Trabalhou na década de 1970 com Wolf Vostell, Alberto Carneiro e José Ernesto de Sousa. Organizou diversas exposições e ciclos de performance, entre os quais Projectos & Progestos (1979-83, Coimbra). Participou em inúmeras exposições coletivas desde os finais da década de 1970 e realizou várias exposições individuais. A sua obra artística está representada nas coleções do Museu de Serralves, do Museu Vostell de Malpartida, Cáceres, e do Museu de Arte Contemporânea do Funchal.
A obra de António Barros pode filiar-se quer na poesia experimental portuguesa, quer no movimento Fluxus internacional. Trata-se de uma obra intermédia, na qual a dimensão plástica dos objetos, colagens e instalações é sujeita a operações de renomeação metafórica dos referentes e à exploração da visualidade gráfica da palavra. De entre os géneros de poesia visual, destaca-se na sua obra o poema-objeto. Com efeito, é através de uma poética do objeto encontrado que a sua obra se integra plenamente na poesia experimental portuguesa. Através de intervenções que colocam em interação palavras e objetos, os seus poemas-objeto alimentam-se da tensão entre a semântica social da palavra e a sua função referencial de nomeação. O objeto vê-se cindido entre a sua função e a carga simbólica que o define na semiótica social. Por via da retroalimentação entre esta ressignificação do objeto e a objetificação gráfica da palavra, os poemas-objetos tornam-se capazes de criar camadas de sentido e de alusão à experiência individual e social. Nestes objetos encontramos um sentido profundo da dimensão política das relações sociais e uma crítica irónica à reconstituição das estruturas de poder no Portugal pós-revolucionário.
O amor dos infelizes
Antestreia para público em geral: 28 e 30 de Novembro, 22h
O amor do infelizes, constrói-se a partir de uma adaptação cénica do segundo capítulo do romance O filho de mil homens, de Valter Hugo Mãe. Margarida Gonçalves, presença regular no espetáculos da companhia Teatro Bruto, incorpora aqui a figura de uma anã, explorando territórios entre a personagem e o seu narrador, onde é espectadora de si própria e dos acontecimentos da história que narra, e, simultaneamente, veículo dos sentidos mais amplo e complexos que o texto propõe.
Estreia e carreira
Mala Voadora
Rua do Almada, 277, Porto
10 a 14 de dezembro 22h
Domingo 17h e 22h
Sessões para grupos escolares organizados, manhã ou tarde, em horário a combinar:
27 e 28 de novembro, Guimarães
11, 12 e 14 de dezembro, Porto
Estas sessões estão sujeitas a marcação prévia.
Encenação e adaptação Ana Luena
A partir de texto de Valter Hugo Mãe
Com Margarida Gonçalves
Música original Peixe
Desenho de luz Rui Monteiro
Produção Executiva Luís Puto, Marta Amaro
Criação e produção Teatro Bruto
Parceria CAAA, Mala Voadora
Apoio Circolando
Duração aprox. 45 minutos
M/14
Tânia Dinis: Curva Ascendente
Curva Ascendente
Criação de Tânia Dinis
Com um texto de Regina Guimarães
Apoio Artístico de Jorge Quintela
Ilustração de Celine Amorim
Dia 8 e 9 de out – marcações para escolas
Dia 10 de out – 19h
Dia 11 de out – 16h e 18h
Sinopse:
Exploração do confronto da imagem com aqueles nela representados, recorrendo a suportes e dispositivos de imagem associados ao universo afectivo familiar.
Curva Ascendente é um íntimo-partilhado.
Um encontro familiar.
Na minha casa, existe um avô Armindo e um tio-avô Fernando que registaram as memórias da minha família, revisitadas agora por mim.
Conta com o apoio de: GDA Direitos dos Artistas, CAAA Centro para os Assuntos da Arte e Arquitectura, Casa da Imagem, ESMAE, Fábrica da Rua da Alegria, Olho de Vidro, Guimarães NOC NOC, Família Dinis e de muitos amigos.
Lotação máxima: 15 pessoas
Reservas: taniasofiadinis@gmail.com ou 919133302
KRAFTWORK
18 Outubro, 23h30
A Kraftwork é uma sessão híbrida que mistura concertos, djing e exposições. Um evento com a curadoria da Metapolis Av baseado num encontro descomprometido entre música, performances e artes gráficas.
● EXPOSIÇÃO / REBLOGGED:
– ANA ARAGÃO
● BLACKBOX / DJ. SETS:
– CORGI BUTTZ / LUÍSA CATIVO (THUG UNICORN) + ANA LIMA
+ MARCELA FERNANDES
+ RAQUEL ARAÚJO
+ YES, LOVE DJ SET
● CONCERTO:
– CAPTAIN BOY
● MOSTRA COLECTIVA:
– ANGELA ES (VIDEO)
– DAVID FERREIRA (VIDEO)
– DANIEL KICKFLIP + JOÃO VIEIRA (GOLDEN HEART TATOO)
– LUÍS PEDRO CASTRO (FOTOGRAFIA)
– NELSON XIZEMEN (ILUSTRAÇÃO)
– PAULA FREITAS (FOTOGRAFIA
● SHOWROOM:
– MYSSON
Mais Informação aqui.
Jaye Rhee: Sobreposição e Desdobramento
O CAAA tem o prazer de apresentar a exposição a solo de Jaye Rhee, Sobreposição e Desdobramento.
Usando vídeo, som, instalação e fotografia, Rhee investiga a natureza evasiva do desejo autêntico focando-se na tensão irreconciliável.
Quando a câmara “captura” um espaço, remove a 3ª dimensão desse espaço. O observador pode parcialmente restaurar esse espaço perdido acreditando na imagem 2D que a câmara constrói. Mas esse é trabalho feito ao nível da imaginação e da percepção – o espaço “original” nunca será recuperado. Perdas e ganhos contrabalançam-se para assim criarem um novo espaço visual. O trabalho de Rhee dança neste limite do 2D e do 3D, indagando sobre a interação da percepção, imaginação, desejo e crença.
Como na maioria dos seus trabalhos, no núcleo do seu recente projecto The Flesh and the Book reside um conflito irresolúvel; aqui ele existe entre dança física e notas musicais. Os dançarinos atuam dentro de uma “pauta” musical, feita de cinco bandas de borracha grossa suspensas em diferentes alturas, ainda que estejam à mesma distancia entre elas. Uma perda visual ocorre quando as notas musicais bi-dimencionais transitam para a dança tri-dimencional, e vice versa. Quanto mais notas são ganhas mais dançarinos são perdidos; os dois têm que se manter em equilíbrio apesar de assumirem existências opostas.
Yehuda E. Safran escreveu sobre esse trabalho: “Nós seguimos com os nossos olhos os movimentos e contornos das coisas, esta relação mágica, este pacto entre eles e nós de acordo com o qual lhes emprestamos do nosso corpo para que eles registem sobre ele e nos dêem a sua imagem, este vinco, esta cavidade central do visível que é o meu ponto de vista, estes paralelismos do visto e do visível, do palpado e do palpável, formam um sistema fechado. Nós contamos com este sistema, que define as nossas visões e oferece-nos uma constante forma de visibilidade da qual não conseguimos desligar-nos.”
Itinerário do Sal
Itinerário do Sal
New Op-Era – Miso Ensemble
25 Outubro, 18h30
Black-Box
Itinerário do Sal é um expoente superlativo da aliança entre criatividade, tecnologia e inovação nas artes performativas, aliando de forma singular tradição e contemporaneidade, poesia, teatro, música e imagem. Uma aposta num espectáculo original com provas dadas por todo o mundo com perto de uma centena de récitas, que assenta na metáfora do Sal como elemento essencial à vida, à sustentabilidade e como ingrediente único que faz a diferença entre a insipidez e o sabor.
A seguir ao espectáculo haverá uma conversa comos artistas.
Mais informação aqui.
Rui Castanho: Quando os Céus ainda não tinham nome, a Terra ainda não tinha nome
“Quando os Céus ainda não tinham nome, a Terra ainda não tinha nome”
É uma exposição que pode sugerir um estado pré-adâmico, onde o homem e as suas ideias ainda não foram formulados como medida de todas as coisas.
Aqui o axioma hermético e humanista ‘’O que está em cima é como o que está em baixo’’ ainda não foi assente e a metafísica negocia a definição das fronteiras da Terra – a experiencia sensível do artista.
Marco Galrito
AUTOUR DES DOCUMENTS
R2: Lizá Ramalho + Artur Rebelo
Inauguração 31 Outubro 22h / Até 30 Novembro
Alguns dos documentos que integram a nossa coleção pessoal são o ponto de partida para a criação de uma série de ensaios visuais. Impressos e objetos, de proveniências diversas — adquiridos, encontrados, herdados ou oferecidos—, que documentam vivências e memórias e fazem parte de um espólio reunido ao longo de vários anos, tendo, em alguns casos, informado a nossa prática profissional e artística.
Lacaton & Vassal: Duas Obras
Inauguração 31 Outubro 22h / Até 30 Novembro
Em Junho de 2014, a convite da Escola de Arquitectura da Universidade do Minho, o fotógrafo Paulo Catrica deslocou-se a França com o intuito de fotografar duas obras do atelier francês Lacaton & Vassal: a Escola de Arquitectura de Nantes (2009) e o Museu de Arte Contemporânea em Dunquerque (2013).
Fugindo a uma leitura focada exclusivamente no objecto arquitectónico, esta exposição propõe uma reflexão sobre apropriação, uso quotidiano mas também sobre a inserção do objecto no território.
Simultaneamente, a exposição dá a oportunidade ao visitante de conhecer os respetivos Projectos de Execução a partir de desenhos técnicos impressos à escala. Deste modo, propõe-se também sublinhar a importância de um saber e economia construtiva, subjacente à qualidade espacial que caracteriza as obras do Atelier Lacaton & Vassal.
Comissariado: Pedro Bandeira e Ivo Oliveira
Produção: Ivo Oliveira e Rute Carlos
Catálogo: Pierrot Le Fou
Textos: Pedro Bandeira, Ivo Oliveira, José Capela
Organização CAAA, EAUM e Pierrot le Fou.
plica – Fábrica de Artigos
Inauguração 31 Outubro, 22h / Até 30 Novembro
PLICA, uma publicação que procura explorar arquitectura através da imagem. O termo plica alia o processo de complicar uma imagem ao formato de comunicação, um sistema de dobras que apresenta em sequência os vários olhares produzidos através de uma mesma imagem.
plica – Fábrica de Artigos pretende-se um mecanismo para explicar e valorizar o processo de produção e o formato da publicação. Espacial e conceptualmente, a plica dá-se a conhecer numa sequência de três tempos – apresentação, observação-interpretação, criação – distribuídos ao longo de um percurso que se impõe interativo e dinâmico.
III aniversário
dias 3, 4 e 5 de outubro comemoramos o terceiro aniversário do CAAA, com concertos, performances e exposições, em colaboração com os Revolve e Gnocnoc 2014
I – 3 de Outubro
Performance / Instalação
Curva Ascendente, Tânia Dinis / 19h
Concertos
Mucho Flow 2014
Movimento Perpétuo / 19h30
Toulouse / 20h15
Bitchin’ Bajas / 21h
The Vacant Lots / 22h
Sculpture / 23h
Amen Dunes / 24h
Cave / 1h
Dj Lynce / 2h
mais info aqui
II – 4 de Outubro
Exposições
Sobreposição e Desdobramento, Jaye Rhee
Quando os Céus ainda não tinham nome, a Terra ainda não tinha nome, Rui Castanho
Retido na Alfandega 2013, Chihiro Ito
Performance / Instalação
Manuela São Simão / 16h
Performance
Mata de Ouro, Yuutus Roy / 17h, 22h30
Performance / Instalação
Curva Ascendente, Tânia Dinis / 18h30
Concerto
Bandstand Blues Band / 19h30
Música
DJ Twingo / 19h
DJ HL + DJ Xplosion / 20h
III – 5 de Outubro
Exposições
Sobreposição e Desdobramento, Jaye Rhee
Quando os Céus ainda não tinham nome, a Terra ainda não tinha nome, Rui Castanho
Retido na Alfandega 2013, Chihiro Ito
Performance
Mata de Ouro, Yuutus Roy / 17h
Performance / Instalação
Curva Ascendente, Tânia Dinis / 18h