arquivo 2013 – abr / mai / jun

Fábrica das Associações – apresentação / 2 de Julho 11:30

FA150No próximo dia 2 de Julho pelas 11h30, o CAAA recebe a apresentação pública do projecto Fábrica das Associações. Na sessão será apresentado o conceito e a mensagem que está na base do trabalho em rede e em cooperação entre todas as associações, resultante do Tempos Cruzados e do Constelações: um lugar de encontro do movimento associativo vimaranense.

IntenCidades / 29 Junho 2013, 15.30h – 04.00h

BANNERO CAAA associa-se e acolhe o IntenCidades: um projecto de solidariedade que se apresenta em Guimarães com os mesmos objetivos a que se propôs no Porto – ajudar um amigo com cancro. Sem fins lucrativos e com entrada livre, o IntenCidades  apela ao donativo, ao mesmo tempo que o consumo reverte a favor do seu tratamento.

O IntenCidades conta que todos os amigos do Nuno Leite, também apelidado como Mata, abracem a causa e que a ela se juntem.

Concertos – Workshops – Exposições – Performances – Vídeo. Programa completo aqui.

A Velha Aliança, um filme de Sean Tuson / 27 Junho 2013, 21.30h

Oldest allience preto1Um filme que olha, através do futebol, para o tratado entre Portugal e Inglaterra, a mais longa aliança diplomática ainda em vigor.

Sessão com a presença do realizador. Entrada livre.

Revolução Industrial, um filme de Frederico Lobo e Tiago Hespanha / 25 de Junho, 21.30h

Ave12A nascer na Serra da Cabreira e a desaguar em Vila do Conde, o rio Ave viu as suas margens tornarem-se num território industrializado. Nos dias de hoje um tecido de estradas, auto-estradas e de pequenas aldeias tornadas cidade cruzam-se com um universo fabril, passado e presente, que recria geografias e marca os hábitos do Vale do Ave. Deixadas para trás, ao longo do rio, escutam-se histórias, desenham-se memórias e encontram-se obstáculos, numa viagem pela periferia do civilização moderna.

 

Realização, Imagem e Som: Frederico Lobo e Tiago Hespanha
Som: Gonçalo Mota
Direcção Técnica: Hugo Almeida e Jonas Ribeiro
Montagem: Federico Delpero Bejar
Pós-produção de som: Pedro Augusto
Produção: Leonor Noivo | Terratreme

70 min.

Sessão com a presença dos realizadores. Entrada livre.

Proxim(a)idade, Tales Frey / 20 Junho 2013, 20.00h

Proxim(a)idade2Na data de comemoração da minha próxima idade, uso meu corpo como campo simbólico para converter signos que marcam o  ritual de passagem do meu aniversário em anúncios da proximidade com a minha morte. Do festejado novo ano de vida, assinalo o anúncio do meu falecimento. A temporária juventude e beleza dão lugar à senilidade construída de elementos que estão presentes tanto nas contentes festas de aniversário quanto nos fúnebres eventos de velórios. A performance explicita a comemoração de uma mocidade cética, obcecada pelo consumo do que é fugaz, mas cheia de entusiasmo, ladeada da velhice apegada à fé metafísica por medo de um cruel desfecho num vácuo. A contradição enfatiza dois andamentos advindos de uma mesma data, em que comemoramos um ano a mais de vida e lamentamos o tempo que nos conduz à morte.

The Garbage World, de Elisabeth Gschiel /1-30 junho

PostInauguração 1 de Junho, 16h

A umas semanas da sua Residência no CAAA, Elisabeth pediu-nos uma máquina de costura onde pudesse trabalhar. Quando chegou, ficou fascinada com a Brother DB2-B714-3 e com todo o material de costura que encontrou nas retrosarias de Guimarães.

Elisabeth Gschiel mostra nesta exposição o resultado do trabalho produzido em Residência Artística no CAAA, onde chegou no início de Abril.

A artista trabalha com material plástico que reusa, como embalagens e garrafas, e com folhas de plástico cosidas à máquina. Para esta exposição foram recolhidas mais de uma centena de garrafas de plástico que, depois de espalmadas e cosidas, deram origem aos oceanos de um mapa mundo.

O trabalho intensivo da máquina de costura estende-se a fotografias antigas encontradas no mercado das Fontainhas e a sacos de plástico. Alfinetes de costura compõem azulejos, a sua mais recente paixão desde que desembarcou na Estação de São Bento.

Quem é Elisabeth?
Elisabeth Gschiel vive e trabalha em Graz, Áustria.

Estudou Design Gráfico e Arquitectura e é Mestre em Arquitectura pela Technical University de Graz. Colaborou com Szyszkowitz-Kowalski Architects e com LOVE architecture and urbanism.

Desde 2011 que se dedica à construção de paisagens e instalações costuradas em material plástico. É membro do colectivo de artistas “Schaumbad- Freies Atelierhaus Graz”, tendo participado em várias exposições na Áustria e no estrangeiro.

Foi vencedora da bolsa para Artista em Residência Abril-Maio 2013, apoiada pelo Departamento Cultural da Styria, Áustria.

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Moda e Religiosidade em Registos Corporais, Cia. Excessos /1-30 junho

postExposição da Cia. Excessos – Tales Frey e Paulo Aureliano da Mata

Inauguração 1 Junho, 16h

Esta série de trabalhos emerge como uma reflexão sobre a mobilização do corpo em práticas performativas e ritualísticas que se articulam de alguma forma com a moda e/ou com a religiosidade, dois territórios a um só tempo contrastantes e contíguos na cultura contemporânea.

É assumido, nesse conjunto de obras, que o corpo é um operador simbólico de grande relevância e que ocupa um lugar determinante nas figurações culturais e artísticas, protagonizando o reencontro plural das artes tanto com as obsessões da contemporaneidade como com a ritualidade mais ancestral.

O género artístico da performance e seus desdobramentos em documentações como suportes fotográficos e videográficos, bem como novas linguagens provocadas (videoperformance, a fotoperformance, etc.), dão corpo a um espaço de elucidação do que corresponde ao efémero e ao perdurável ao mesmo tempo.

De Tales Frey, estão expostos os seguintes trabalhos: Re-banho (2010), Beija-se (2012), Atendo ao Molde (2013), Sede Vós (2013), Por um Fio (2012), (De)reter-se (2013), Aliança (2013), Dismorfofobia (2012), Proxim(a)idade (2013), Faceless (2011). De Paulo Aureliano da Mata: Romance Violentado (2011).

Ambos artistas se uniram como colectivo (duo) em 2006 e fundaram a Cia. Excessos em 2008.

A CIA EXCESSOS tem a multidisciplinaridade como característica principal nas suas concepções e vem construindo uma pesquisa cénica de forma híbrida, tendo em vista os possíveis diálogos entre vídeo, teatro, performance e fotografia.

A companhia conta também com artistas convidados para integrar a equipa técnica da maior parte dos trabalhos.

 

Ao vivo

Proxim(a)idade

Dia 20 de Junho às 20h

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Animais de Linguagem /4 maio 2013

Licenciatura em Teatro apresenta “Animais de Linguagem”

Os alunos da Licenciatura em Teatro da Universidade do Minho, apresentam “Animais de Linguagem”, a sua primeira produção, no próximo sábado, dia 04 de Maio.

O espetáculo, que terá início às 22h, estreou em Março, no XIX Festival Internacional de Teatro Universitário (FITU), em Santiago de Compostela, e foi o único representante português nesta mostra de teatro.

“Animais de Linguagem” foi criado a partir da peça “Os Figurantes”, do dramaturgo português Jacinto Lucas Pires e tem a encenação de Marcos Barbosa e Víctor Hugo Pontes. No palco vão estar quinze actores que buscam incessantemente os termos adequados para comunicarem, com o objectivo de fabricarem uma cena dramática envolvendo um casal de figurantes que eles próprios idealizam. A acção da peça decorre na narrativa em si, e na cabeça dos espectadores. Um espectáculo que fala sobre o teatro, revelando os mecanismos da escrita dramática.

A Licenciatura em Teatro abriu pela primeira vez este ano lectivo e tem procurado desde o primeiro dia, a abertura à comunidade local, nacional e internacional, do trabalho prático que os alunos desenvolvem no curso. Para além de “Animais de Linguagem”, está prevista ainda para este ano, uma colaboração entre os estudantes e a dramaturga galega Vanesa Sotelo, num projecto sobre Clarice Lispector.

FICHA TÉCNICA

Direcção | Marcos Barbosa e Victor Hugo Pontes

Interpretação | Catarina Marvão, Cristiana Lima, Diogo Rosas, Júlio Cerdeira, Giulia Santos, Henrique Margarido, Maria de Carvalho, Mário Pereira, Marta Ferreira, Rute Fernandes, Rita Gomes, Rita Silva, Rita Trigo, Sérgio Santos, Tatiana Rocha.

Operação de Luz | Maíra Ribeiro

Operação de Som | Vânia Silva

Bilhetes à venda no CAAA

5€ bilhete geral

2,5€ desconto com cartão de estudante

reservas: geral@centroaaa.org

Concertos /Pique Dame + 10 000 Russos /28 de abr 17h

Pique Dame

Pique Dame é um projecto de Mário Gomes, Graf Schrecks e Odysseus Klissouras, dois luso-alemães e um grego que vivem e trabalham em Berlim.
Mário Gomes e Graf Schrecks estäo a cargo do som, para o qual combinam média digitais com sintetizadores analógicos, bitcrushers e gravadores de cassetes, o que acrescenta um ar de lo-fi, algo de obscuro e melancólico. Os espectáculos são acompanhados por colagens de vídeo, misturadas ao vivo por Odysseus Klissouras.

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10 000 Russos

Formados por uma alta patente do exército merovíngio e um xamã Tuva, 10 000 Russos conheceram-se após o saque de Roma.
Destinados a serem a banda sonora da decadência europeia, são sucessivamente expulsos de várias nações da Ásia Central e fixam-se numa pequena aldeia, de um país periférico, onde sabem que não serão perturbados.
É num centro comercial abandonado dessa pequena aldeia que preparam com rigor e disciplina o trabalho que será agora tornado público.
O primeiro tomo pode ser ouvido/descarregado aqui.

João Pimenta (ALTO!) e Pedro Pestana (Tren Go Soundsystem)

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Entrada 5€, bilhetes à venda no CAAA

Reservas: geral@centroaaa.org

Elisabeth Gschiel /abr – mai

GschielPostO programa de Residências Artísticas CAAA 2013 arranca em Abril com a artista Austríaca Elisabeth Gschiel.

Elisabeth Gschiel é uma artista plástica com formação em arquitectura, cuja obra resulta do trabalho sobre folha de vinil.

O resultado desta Residência estará em exposição no CAAA durante o mês de Junho 2013.

Esta Residência é apoiada pelo Departamento de Cultura da Província de Styria, Áustria.

 

 

Kultur_Europa_Außenbeziehungen_4C

 

Concerto Jazz /Luís Lopes e Jean Luc Guionnet /5 abril 22h

Culturgest, LisboaLuís Lopes – guitarra

Jean Luc Guionnet – saxofone alto

Bilhete 5€ à venda no CAAA

Ao abrigo do feedback da guitarra há espasmos de luz que nos impedem de manter os olhos abertos. A música é uma cegueira total que se respira em cores imaginárias e onde o tempo perdeu qualquer indício democrático. A tendência é para a tirania do ruído […] Nos pântanos em que se agitam bafos de demências passadas, varrem-se subitamente todas as partituras do universo e regeneram-se todas as ideias do absurdo. Parece complicado? De facto é, mas a arte não pode jamais ser construída apenas para mostrar o que já todos conhecem […] Estamos vivos ainda? De abismo em abismo entra-se neste território de incertezas e o perfume perverso da História corrói-nos o espírito por inteiro. Ouvem-se fantasmas de heróis do passado – Dolphy, Ayler, Kirk, Cherry, Sharrock, Snakefinger, Bailey – como uma procissão de bonecos animados a sacudir a naftalina. Queremos água! Queremos respirar de alívio quando chegar o sol da madrugada e estamos preparados para caminhar de pés descalços rumo a oeste […] A morte dissipa-se no sorriso severo do saxofone e relembra-nos todo o tempo que aguardámos até chegar aqui. Há brisas de melodias que se transformam em solidão como se varrêssemos as migalhas depois de terminar um banquete. Saberemos alguma vez a razão de tais metamorfoses? […] Talvez a vertigem do óbvio seja um dos piores males da humanidade… […] Que tem isto a ver com o concerto a que assisti nessa noite? Ninguém pode responder, mas a verdade é que o Luís e o Jean-Luc nos fizeram sonhar e qualquer outra coisa que se pudesse aqui dizer soaria a supérfluo e superficial.

Paulo Chagas, crítica ao concerto da Culturgest para Jazz.pt