2024 – jul / ago / set
Joana Raquel [Queda Áscua]
27.09 | 23h | 5€
Na próxima 6a dia 27/09 a BlackBox do CAAA recebe mais um projeto em parceria com a @portajazz_associacao
Joana Raquel [Queda Áscua]
“Um sistema. Respiratório.
Guelra de peixe. Os pulmões do meu corpo.
É uma janela e faz corrente de ar, é cantar em casa.
Uma escama que nasce no corpo, na pele e se solta dele.
Pisar território desconhecido, não poluído.
E chegar.”
Procurando um som acústico que cria uma certa alusão à música erudita de câmara, este repertório acolhe a espontaneidade e assenta no conceito de canção.
Na procura de um equilíbrio entre o pré- concebido e o inventado, a música vive do contraponto, do seu produto harmónico e procura ser rítmica, dispensando o seu protagonista mais comum – a bateria.
A poesia tem um papel de destaque e dita a construção de tudo o resto, sendo uma linha condutora para a composição.
Joana Raquel – Voz
Joaquim Festas – Guitarra
João Fragoso – Contrabaixo
Miguel Meirinhos – Piano
GURUGA
28.09 | 23H | 5€
No sábado dia 28/09 a noite é dos Guruga na BlackBox do CAAA
Guruga é um coletivo de DJs, produtores e designers de Toulouse (França) – exploradores musicais que criam experiências para mentes curiosas e dançarinos espirituosos, navegando por vários estilos (Dub, Trip Hop, Bass, Big Beat, Krautrock, Downtempo…).
Esteja sentado, deitado, de pé ou mesmo a levitar, mergulhe na meditação Guruga.
BARANANU e SMOKEDFALMON
20/09
23:00H
5,00€
BARANANU
“Da mesma forma que as crianças têm o ímpeto de brincar, sem fim aparente, lúdico pelo lúdico, também Barananu o tem. Ao invés de Legos, perícia técnica instrumental, em vez de correrias, compassos irregulares e tempos frenéticos, em vez de assobios e gritarias, improvisos ou melodias. Toda a ingenuidade, intrínseca à condição de criança, está presente no processo de Barananu. Para além de se divertirem nesta música pretendem, os infantis intérpretes, divertir o público – música para dançar, rir ou troçar, música que usa de si sem intuito conceptual ou intelectual, somente música arbitrária – como a brincadeira, só depende da vontade.
Barananu é:
Eduardo Dias na bateria, Fábio Gil no saxofone, Fábio Mota na percussão, João Pedro Dias no trompete, José Pedrosa nos teclados e Xavier Nunes no baixo.”
SMOKEDFALMON
Nascido debaixo de uma pedra no início dos anos 90. Perdendo-se desde então nos reinos do inimaginável, smokedfalmon é uma criatura que vive dentro de Nuno Ferreira, criador de música, produtor aventureiro do espaço.
Assumindo a música como a expressão da sua condição humana, molda e transforma sons hipnóticos, induzindo uma viagem colectiva através de paisagens sonoras melancólicas, fundindo espectros musicais desde o post-rock a grooves electrónicos profundos com cantos carregados de fado.
FESTA TÁVORA 101
Dia 21 de Setembro o CAAA junta-se às comemorações da Zona de Couros, Património Mundial com a FESTA TÁVORA 101 na BlackBox a partir das 22:00h.
21/09
22:00
Projeção do filme 1960 de Rodrigo Areias (2013)
Musica arquitectada por – Francisco Ferreira, Ricardo Rodrigues, Tiago Gonçalves, Xana Coelho Lima.
Entrada 10€ (consumíveis)
NET ARTE NO TRIÂNGULO DAS BERMUDAS
CONTRIBUTOS PARA UMA REFLEXÃO SOBRE ARTE E INTERNET EM PORTUGAL
Curadoria: Sofia Ponte e Maria Luís Neiva
Inauguração 7/9 . 15h . até 2/11
A exposição Net Arte no Triângulo das Bermudas. Contributos para uma reflexão sobre arte e internet em Portugal debruça-se sobre as relações entre arte e internet em Portugal, desde a estabilização da internet no país, em 1995. A exposição integra 14 projetos artísticos criados por artistas e designers em Portugal, dando a conhecer algumas das potencialidades criativas deste media. A exposição tem uma natureza documental constituida por um conjunto de iniciativas sem, contudo, esgotar tão vasto tema, que revela os sinais da chegada, desenvolvimento e assimilação da tecnocultura relacionada com a Web no país, e que possibilita uma aproximação ao contexto original em que os projetos de net art por artistas portugueses expostos foram criados.
A exposição dá visibilidade a um fenómeno pouco conhecido da sociedade portuguesa que inspirou experimentação e constituiu-se por projetos de net art das áreas da ciberpoesia, rádio, artes plásticas, código, arte generativa, webdesign, performance, jogos digitais e música eletrónica, documentação e documentação secundária, elementos que interrelacionados ajudam a melhor usufruir e compreender a especificidade do fenómeno da net art em Portugal e eventos tecno culturais relacionados. Através da documentação reunida a exposição permite igualmente conhecer o gradual robustecimento das relações entre arte e computação no país, contribuindo para uma reflexão sobre a atualidade destas relações na era dos dados, da automatização e da inteligência artificial.
Projectos artísticos de:
Beatriz Albuquerque; Daniel Pinheiro e Annie Abrahams; Pizzbuin; Rui Torres; Susana Mendes Silva; wr3ad1ng d1g1t5; Luísa Ribas e João Cruz; Mário Cameira; Rudolfo Quintas; Alice dos Reis; Miguel Carvalhais; Pedro Tudela e Rodrigo Carvalho; Joana Chicau; Luís Fernandes.
Programação ao longo da exposição
Performances
7/9 . 18h
Tango for Us Too, de Joana Chicau
Performance que explora as tensões e ritmos das línguas em ambientes da web. O roteiro da performance foca-se na natureza dialógica do Tango. Funções JavaScript personalizadas alimentam o Google Translate com fragmentos de textos de entrevistas com bailarinos e praticantes. A performance desenrola-se num pas-de-deux realizado pelos corpos do código e do bailarino, culminando numa série de (más) traduções. Uma dança algorítmica que entrelaça técnicas e poéticas do Tango, cada respiração, um passo em direção ao surgimento de um novo vocabulário para se mover.
12/10 . 18h
30 x n, Miguel Carvalhais, Pedro Tudela e Rodrigo Carvalho
Performance audiovisual para três performers, computadores, PA multicanal, luzes e visuais que revisita e reinterpreta a instalação 30 x 1 (apresentada em 2005 na galeria Solar, Vila do Conde). Esta versão de palco parte da estrutura modular original, destila os seus elementos num novo sistema performativo relacional, cujo desenvolvimento contingente é influenciado por cruzamentos multimodais e pelas ações de todos os agentes que nele participam, tanto performers como sistemas computacionais.
2/11 . 18h
Live Electronics, Luís Fernandes
A exploração da improvisação eletrónica em tempo real, a partir de sistemas de síntese modular, é o ponto de partida para as performances ao vivo de Luís Fernandes. A partir da especificidade destes dispositivos tecnológicos, Fernandes disseca, explora e recontextualiza material sonoro de fontes variáveis, de found sounds a field recordings, de síntese subtrativa a samples ou emissões radiofónicas, desenvolvendo uma tapeçaria acústica de características sempre mutáveis e site-specific.
Visita Guiada
12/10 . 16h
por Maria Teresa Cruz, atividade realizada em parceira com o ICNOVA-UNL
Atividade que promete uma viagem ao passado, às inquietações da altura de MTC, ao contexto das várias iniciativas que promoveu, incluindo a criação da Interact, a pioneira publicação online no país que acolheu algumas das mais emblemáticas obras de net art criadas por Ana Hatherly, António Olaio, Patrícia Gouveia, entre outros.
Conversa
2/11 . 16h
com Aida Castro, Maria Mire, Luis D. Rivero-Moreno e + convidado/a(s) a anunciar
Sofia Ponte (moderação)
Participação gratuita com inscrição antecipada para geral@centroaaa.org
Μετέωρα – no meio do céu (II)
Exposição de Joanna Latka
Inauguração 7/9 . 15h
Neste manifesto artístico, a artista aborda questões relacionadas com a problemática da globalização e da cidadania contemporânea, levantando perguntas essenciais como: Quem somos? Para onde vamos? Como vamos? A exposição propõe-se assim a ser um espaço de contemplação sobre a atualidade, algo que parece cada vez mais raro no meio de um consumismo global.
De forma crítica e através de desenhos com um forte cariz expressionista, a artista oferece a sua interpretação gráfica dos problemas atuais, evocando a estética da pintura mural bizantina. Inspirando-se no enigmático lugar Μετέωρα (Metéora), conhecido pelos seus templos misteriosos e pinturas impressionantes, por vezes chocantes, brutais e sanguinárias, que narram histórias da vida quotidiana desse tempo, ela busca criar um paralelo com os desafios da nossa era.
Infelizmente, os temas abordados pela artista no projeto inicial, apresentado em 2017 em Lisboa (Galeria Passevite), continuam extremamente atuais, devido ao reacender de mais guerras, como nos contextos da Ucrânia e da Palestina, bem como os desafios político-sociais enfrentados pelas novas democracias. Diante disso, a artista decidiu revisitar este projeto, apresentando a produção de 2017 juntamente com novos trabalhos que contextualizam a situação atual do mundo em que vivemos.
Esta reinterpretação não só reflete sobre os conflitos e incertezas do presente, mas também reafirma a importância da arte como meio de crítica e resistência. Ao trazer novos trabalhos ao lado da produção anterior, a artista atualiza a sua crítica e mostra a evolução do seu pensamento e técnica. Esta abordagem oferece ao público uma visão mais completa e dinâmica da sua obra, demonstrando como a arte pode ser um poderoso veículo para a reflexão e o engajamento social.
Joanna Latka (1978, Cracóvia, Polónia)
Doutoranda na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e professora no ensino superior (IADE – Faculdade de Design, Tecnologia e Comunicação / Universidade Europeia), é cofundadora do Atelier de Gravura Contraprova, em Lisboa. Dedica-se exclusivamente a desenhos a tinta-da-china, gravura e ilustração, incorporando variações baseadas em técnicas contemporâneas. A artista está representada em diversas coleções públicas e privadas e possui um extenso currículo com 35 exposições individuais e cerca de 90 coletivas, tanto em Portugal como no estrangeiro.
Em 2023, foi uma das 10 finalistas do Prémio Desenho da Fundação Luso-Americana (FLAD). Também se destaca por suas seleções em vários concursos e bienais de arte, incluindo o Prémio Amadeo de Souza-Cardoso (2020), a Bienal de Cerveira (2017), o International Print Network no Horst-Janssen-Museum (Alemanha, 2013), a 5ª International Exhibition of Artist Books na Hungria (2013), e a 9ª International Biennial “Livres à Voir 9” na França (2012), entre muitos outros.
27/07 . 23h . entrada 5€
CÍNTIA
Os Cíntia são uma banda portuguesa criada em 2017, por Simão Bárcia (guitarra, eletrónica), Tom Maciel (teclas) e Ricardo Oliveira (bateria).
O trio explora a sonoridade de diversos géneros musicais nas suas composições, buscando influência clara ao jazz, música eletrónica e ao rock.
A banda já percorreu diversas salas de espetáculos de renome em Portugal, tais como Serralves, Salão Brazil e Galeria Zé dos Bois.
Internacionalmente atuou em França no Paris-Prague Jazz Club., no âmbito do Festival Jazzycolors 2022 e em 2023 fez uma tour pelo Brasil, na qual passaram por Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.
Running Away Into You
Lançamento de publicação
20/07 . 15h . entrada livre
“Running Away Into You” é o primeiro livro do artista e cineasta português Mário Macedo. Co-publicado com Editions Loco (França) e Olhar de Ulisses, esta coleção de imagens tiradas na última década enquanto viajava por todo o mundo, apresenta uma reflexão desafiadora e poética sobre a juventude, relações passadas e uma sede ardente pela vida em toda a sua beleza e tristeza.
FEIRA PAISAGEM
FEIRA PAISAGEM DESTACA NOVAS TECNOLOGIAS NA PRODUÇÃO GRÁFICA COM PROGRAMAÇÃO GRATUITA NO DIA 27 DE JULHO EM GUIMARÃES
Guimarães, Portugal – A 6ª edição da Feira PAISAGEM terá lugar no dia 27 de julho de 2024, a partir das 15h00, no CAAA Centro para os Assuntos da Arte e Arquitetura. Este evento, que começou no Brasil em 2017 e desde 2019 também acontece em Portugal, consolida a região do Ave no calendário nacional de feiras editoriais.
O que é a PAISAGEM?
A PAISAGEM é uma plataforma dedicada à valorização crítica e artística do mundo gráfico e editorial, promovendo a exposição, troca e venda de produções independentes, além de workshops e palestras. Criada no Brasil em 2017, está a decorrer em Portugal desde 2019 com o apoio da Câmara Municipal de Guimarães.
A Paisagem tem como objetivo estimular relações comerciais humanizadas, valorizando processos criativos em escala humana, além de ampliar o contato do público com o design e conteúdos independentes.
Novidades
Este ano, o evento amplia seu foco, integrando a arte gráfica impressa com as possibilidades da Web3, e explorando novas tecnologias para a criação e distribuição de obras digitais e NFTs. Para além da tradicional feira e dos workshops sobre técnicas de impressão, o programa de 2024 incluirá uma sessão de onboarding e uma mesa redonda sobre NFTs e web3, consolidando a PAISAGEM como uma plataforma inclusiva que celebra a criação artística em todas as suas possibilidades.
EXPOSITORES
Alícia Pereira
Barbara Amaral
c0rdeiro
Cor de Cinza
Dulce do Mar
Espécime de Arte
FRESTA – VISUAL CULTURE UNFOLD
Gabriela Araújo
Guilherme Monteiro
Karla Ruas
Lu Bastos tattoo
Malt
Naia.
Other Maria
Pat Cividanes
pedrosim
Pri Ballarin
São Telmo
Sofia Vilas Boas
Truz Truz Editora
O evento é uma realização da Banca Paisagem, Câmara de Guimarães e CAAA Centro para os Assuntos da Arte e Arquitectura
As inscrições para as oficinas e maiores detalhes da programação podem ser conferidas no site https://linktr.ee/feirapaisagem ou www.instagram.com/feirapaisagem
PROGRAMAÇÃO
Feira de Edições Independentes: 27 de Julho, das 15h às 21h – Entrada gratuita
Oficina de Serigrafia e Encadernação para Miúdos: 27 de Julho, das 15h às 21h
As crianças poderão aprender a costurar um caderno simples e decorá-lo com técnicas de serigrafia e stencil. Vamos explorar a criatividade e personalizar nossas próprias impressões!
Os miúdos também podem trazer suas camisetas e tote bags para personalizar e sair com peças exclusivas!
Workshop de Risografia: 27 de Julho, das 11h às 13h / 16h às 17h30
Participe da produção do zine Paisagem #2 em um workshop super especial com o Estúdio Arco Ignis, fundado pelos queridos Rita Pereira e João Silvestre em Guimarães. Arco Ignis é um estúdio dedicado à banda desenhada, ilustração e risografia, aberto a todos que queiram explorar e aprender.
Talk Novas Tecnologias: Oportunidades e Desafios: 14 de Outubro às 20h – Gratuito
O propósito da Paisagem é desmistificar e democratizar o acesso às novas tecnologias, explorando seu potencial positivo e falando abertamente sobre seus desafios e polêmicas. Queremos integrar essas inovações de maneira criativa e estratégica em nossas práticas artísticas.
Nesta edição, implementamos tecnologias emergentes através do onboarding acessível de artistas e na exposição de NFTs. Nosso objetivo é compartilhar essas experiências e discutir como essas ferramentas podem expandir as possibilidades criativas e comerciais no campo da arte e do design.
Para enriquecer nossa discussão, convidamos dois especialistas para compartilhar suas experiências e insights:
Camila Nogueira, artista visual do Porto, especializada em NFTs e artista digital e ilustradora desde 2015. Camila falará sobre sua trajetória na web3, os desafios que enfrentou, os benefícios dessas tecnologias e sua perspectiva sobre a formação de comunidades digitais.
João Gabriel Ribeiro, jornalista e designer, co-fundador e diretor do Shifter.pt, um hub de pesquisa sobre tecnologia e sociedade. João explorará a relação entre tecnologia e sociedade contemporânea, com foco em IA, novos media e blockchain. Ele também abordará como o Distributed Design apoia artistas e constrói comunidades criativas.
19/07 . 23h . entrada 5€
FRIENDS WILL . dj GONÇALO V
FRIENDS WILL é o mais recente projeto do músico manwill. O álbum homónimo foi editado em Janeiro, em todas as plataformas digitais, e explora o lado orgânico e humano de se tocar em banda, pegando em composições de manwill que acabariam por se tornar beats programados. O disco partiu de gravações em live take, nos estúdios Arda, no Porto. Com vários concertos já realizados e com um bom feedback da plateia, procuram continuar a tocar ao vivo e trabalhar em material novo.
Guilherme Minnemann – Teclados
João Rato Moura – Baixo Elétrico
António Tocas – Guitarra Elétrica
Diogo Caldas – Bateria
Afonso Silva – Saxofone Alto
João Valente – Voz
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GONÇALO V tem sido um dos principais divulgadores no país de música alternativa mais obscura nos últimos anos em Portugal, tendo como principal veículo o seu programa de rádio “1978” e com sets um pouco por todo o país. Procura fugir ao rotineiro e à naftalina das noites góticas tradicionais, trazendo na mala muitas novidades e muita coisa para dançar (de shazam na mão), mas sempre também com uns clássicos pelo meio, em estreia em Guimarães no CAAA!
20/07 . 23h . entrada 5€
RIVAL CLUBS . SILENTIDE
Os RIVAL CLUBS são Azul, Tony, Ricardo e Lucas. Deram-
se a conhecer como banda em finais de 2023 no festival da Festa D’Anaia e passaram recentemente pelo Music Box em Lisboa e pelo Barracuda Clube de Roque no Porto.
Provenientes de outras bandas como Gypos ou Cave Story e de outros lugares – Coimbra, Caldas da Rainha, Utrecht – foi em Lisboa que se agruparam para trabalhar numa sonoridade caracterizada pelo Pós-Punk e Synth-rock. A sua sonoridade dá forma a uma terapia bailável, indicada para fintar ancas rivais.
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SILENTIDE é o projeto de João Freitas, músico e produtor do Porto. Este projeto remete para a sensação musical de estar envolvido na calma do submerso. Influenciado por artistas como Thom Yorke ou Josin, a obra de Silentide reside algures entre o rock e a eletrónica. Ao vivo apresenta-se em banda, num espetáculo intenso que, tal como as ondas do mar, tanto são calmas como destrutivas.
João Freitas – voz, guitarra elétrica, teclados e samples
Frederico Meireles – guitarra elétrica
Gabriel Valente – bateria
Henrique Tomé – baixo elétrico
The Orange Buzz Band . Tiago Noia
13/07 . 23h . entrada 5€
The Orange Buzz Band é um grupo de rock português de Setúbal, que mistura os clássicos intemporais da cena rock dos anos 60 e 70 com um toque moderno. A banda conta com Chico na voz e guitarra ritmo, Manga na guitarra solo, Gonçalo no baixo e Alca na bateria. A sua verdadeira paixão pela música e pelo estilo de vida rock n’ roll brilha em cada um deles.
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Tiago Noia é um músico de origem Madeirense. As suas composições são representações das suas várias facetas como músico. Vindo da música rock, explora agora as sonorizações do post-punk ao shoegaze, das músicas frágeis de guitarra e voz aos arranjos com banda. A sua música é intensa em qualquer um destes registos, algo que tenta representar sempre nas suas canções.
Quase Irresponsável, exposição de Bernardo Guedes
Encontros da Imagem
Inauguração 27.09, 17h | até 02.11
A exposição “Quase irresponsável” de Bernardo Guedes convida-nos a explorar uma juventude vivida entre a euforia e a introspecção, capturada através de uma lente que revela tanto o brilho quanto as sombras da vida noturna. As fotografias de Guedes são instantâneos fragmentos de um tempo que escapa, onde as responsabilidades são quase negligenciadas, mas não completamente esquecidas. Estas imagens, tiradas nos últimos anos da sua época académica, são testemunhos de uma fase em que o autor se equilibra na linha tênue entre a liberdade juvenil e a inevitabilidade das responsabilidades adultas.
A abordagem fotográfica de Bernardo, evoca o estilo do lendário Weegee, o fotógrafo americano conhecido por capturar cenas inesperadas e por vezes chocantes da vida urbana. À semelhança de Weegee, Guedes utiliza o preto e branco para intensificar os contrastes, recorrendo a enquadramentos peculiares que amplificam a sensação de urgência e a fugacidade do momento. O uso do flash direto, tal como em Weegee, não é apenas uma escolha técnica, mas uma declaração artística que destaca o que normalmente se tenta ocultar, oferecendo um olhar cru e honesto sobre a realidade.
Cada composição, embora despretensiosa e quase improvisada, carrega uma profundidade que nos transporta para o turbilhão de emoções e sensações que marcaram a juventude do artista. Em cada fotografia, sente-se a pressa do tempo, a efemeridade das experiências e o paradoxo de uma imortalidade momentânea, onde o presente é vivido com intensidade, mas o futuro começa a insinuar-se com as suas inevitáveis exigências.
“Quase irresponsável” é um convite a refletir sobre a tensão entre o desejo de liberdade e a aceitação das responsabilidades que marcam a transição para a vida adulta. É um retrato poético e, ao mesmo tempo, brutalmente real de uma fase da vida onde a imortalidade parece possível, ainda que seja apenas uma ilusão passageira.
Almost Irresponsible
Bernardo Guedes’ exhibition “Quase Irresponsável” invites us to explore a youth lived between euphoria and introspection, captured through a lens that reveals both the brightness and the shadows of nightlife. Guedes’ photographs are snapshot fragments of a time that slips away, where responsibilities are almost neglected, but not completely forgotten. These images, taken in the last years of his academic career, bear witness to a phase in which the author balances on the fine line between youthful freedom and the inevitability of adult responsibilities.
Bernardo’s photographic approach evokes the style of the legendary Weegee, the American photographer known for capturing unexpected and sometimes shocking scenes of urban life. Like Weegee, Guedes uses black and white to intensify contrasts, resorting to peculiar framing that amplifies the sense of urgency and the fleetingness of the moment. The use of direct flash, as in Weegee, is not just a technical choice, but an artistic statement that highlights what is normally tried to be hidden, offering a raw and honest look at reality.
Each composition, although unpretentious and almost improvised, carries a depth that transports us to the whirlwind of emotions and sensations that marked the artist’s youth. In each photograph, you feel the rush of time, the ephemerality of experiences and the paradox of a momentary immortality, where the present is lived with intensity, but the future begins to creep in with its inevitable demands.
“Quase Irresponsável” is an invitation to reflect on the tension between the desire for freedom and accepting the responsibilities that mark the transition to adulthood. It is a poetic and, at the same time, brutally real portrait of a phase of life where immortality seems possible, even if it is only a passing illusion.
NADA ÉTICO
05/07 . 23h . entrada 5€
Diretamente da capital portuguesa do rock, Nada Ético traz de volta as entranhas do Nu Metal, com um traço bastante português. Embalados pelo primeiro EP, a banda barcelense aproxima-se do lançamento do seu primeiro álbum, reunindo a nostalgia dos anos áureos com uma lufada de ar fresco de inovação e introdução de novos géneros. Sedentos e indecifráveis, brevemente, dentro de si!
CAT SOUP . TRASGO
06/07 . 23h . entrada 5€
CAT SOUP é um quarteto de rock instrumental formado no Porto em 2015. Editaram em junho o seu segundo álbum, “you only 180”, que estarão a apresentar durante o verão. Este trabalho reflete as diversas influências musicais do grupo, combinando elementos de pós-rock, rock progressivo e alternativo.
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TRASGO é uma banda de Noise Rock experimental, natural da cidade do Porto. Utilizando como referência o conceito do trasgo, um duende do folclore transmontano, o grupo procura assumir a sua travessura com a mistura de influências musicais diversas, aliadas ao uso de dissonância extrema e à performance artística.