2024 – jul / ago / set

Joana Raquel [Queda Áscua]

27.09 | 23h | 5€

Na próxima 6a dia 27/09 a BlackBox do CAAA recebe mais um projeto em parceria com a @portajazz_associacao

Joana Raquel [Queda Áscua]

“Um sistema. Respiratório.
Guelra de peixe. Os pulmões do meu corpo.
É uma janela e faz corrente de ar, é cantar em casa.
Uma escama que nasce no corpo, na pele e se solta dele.
Pisar território desconhecido, não poluído.
E chegar.”

Procurando um som acústico que cria uma certa alusão à música erudita de câmara, este repertório acolhe a espontaneidade e assenta no conceito de canção.
Na procura de um equilíbrio entre o pré- concebido e o inventado, a música vive do contraponto, do seu produto harmónico e procura ser rítmica, dispensando o seu protagonista mais comum – a bateria.
A poesia tem um papel de destaque e dita a construção de tudo o resto, sendo uma linha condutora para a composição.

Joana Raquel – Voz
Joaquim Festas – Guitarra
João Fragoso – Contrabaixo
Miguel Meirinhos – Piano

GURUGA

28.09 | 23H | 5€

No sábado dia 28/09 a noite é dos Guruga na BlackBox do CAAA

Guruga é um coletivo de DJs, produtores e designers de Toulouse (França) – exploradores musicais que criam experiências para mentes curiosas e dançarinos espirituosos, navegando por vários estilos (Dub, Trip Hop, Bass, Big Beat, Krautrock, Downtempo…).

Esteja sentado, deitado, de pé ou mesmo a levitar, mergulhe na meditação Guruga.

BARANANU e SMOKEDFALMON

20/09

23:00H
5,00€

BARANANU

“Da mesma forma que as crianças têm o ímpeto de brincar, sem fim aparente, lúdico pelo lúdico, também Barananu o tem. Ao invés de Legos, perícia técnica instrumental, em vez de correrias, compassos irregulares e tempos frenéticos, em vez de assobios e gritarias, improvisos ou melodias. Toda a ingenuidade, intrínseca à condição de criança, está presente no processo de Barananu. Para além de se divertirem nesta música pretendem, os infantis intérpretes, divertir o público – música para dançar, rir ou troçar, música que usa de si sem intuito conceptual ou intelectual, somente música arbitrária – como a brincadeira, só depende da vontade.
Barananu é:
Eduardo Dias na bateria, Fábio Gil no saxofone, Fábio Mota na percussão, João Pedro Dias no trompete, José Pedrosa nos teclados e Xavier Nunes no baixo.”

SMOKEDFALMON

Nascido debaixo de uma pedra no início dos anos 90. Perdendo-se desde então nos reinos do inimaginável, smokedfalmon é uma criatura que vive dentro de Nuno Ferreira, criador de música, produtor aventureiro do espaço.
Assumindo a música como a expressão da sua condição humana, molda e transforma sons hipnóticos, induzindo uma viagem colectiva através de paisagens sonoras melancólicas, fundindo espectros musicais desde o post-rock a grooves electrónicos profundos com cantos carregados de fado.

FESTA TÁVORA 101

Dia 21 de Setembro o CAAA junta-se às comemorações da Zona de Couros, Património Mundial com a FESTA TÁVORA 101 na BlackBox a partir das 22:00h.

21/09
22:00

Projeção do filme 1960 de Rodrigo Areias (2013)
Musica arquitectada por – Francisco Ferreira, Ricardo Rodrigues, Tiago Gonçalves, Xana Coelho Lima.

Entrada 10€ (consumíveis)

NET ARTE NO TRIÂNGULO DAS BERMUDAS

CONTRIBUTOS PARA UMA REFLEXÃO SOBRE ARTE E INTERNET EM PORTUGAL

Curadoria: Sofia Ponte e Maria Luís Neiva

Inauguração 7/9 . 15h . até 2/11

A exposição Net Arte no Triângulo das Bermudas. Contributos para uma reflexão sobre arte e internet em Portugal debruça-se sobre as relações entre arte e internet em Portugal, desde a estabilização da internet no país, em 1995. A exposição integra 14 projetos artísticos criados por artistas e designers em Portugal, dando a conhecer algumas das potencialidades criativas deste media. A exposição tem uma natureza documental constituida por um conjunto de iniciativas sem, contudo, esgotar tão vasto tema, que revela os sinais da chegada, desenvolvimento e assimilação da tecnocultura relacionada com a Web no país, e que possibilita uma aproximação ao contexto original em que os projetos de net art por artistas portugueses expostos foram criados.

A exposição dá visibilidade a um fenómeno pouco conhecido da sociedade portuguesa que inspirou experimentação e constituiu-se por projetos de net art das áreas da ciberpoesia, rádio, artes plásticas, código, arte generativa, webdesign, performance, jogos digitais e música eletrónica, documentação e documentação secundária, elementos que interrelacionados ajudam a melhor usufruir e compreender a especificidade do fenómeno da net art em Portugal e eventos tecno culturais relacionados. Através da documentação reunida a exposição permite igualmente conhecer o gradual robustecimento das relações entre arte e computação no país, contribuindo para uma reflexão sobre a atualidade destas relações na era dos dados, da automatização e da inteligência artificial.

Projectos artísticos de:

Beatriz Albuquerque; Daniel Pinheiro e Annie Abrahams; Pizzbuin; Rui Torres; Susana Mendes Silva; wr3ad1ng d1g1t5; Luísa Ribas e João Cruz; Mário Cameira; Rudolfo Quintas; Alice dos Reis; Miguel Carvalhais; Pedro Tudela e Rodrigo Carvalho; Joana Chicau; Luís Fernandes.

Programação ao longo da exposição

Performances

7/9 . 18h

Tango for Us Too, de Joana Chicau

Performance que explora as tensões e ritmos das línguas em ambientes da web. O roteiro da performance foca-se na natureza dialógica do Tango. Funções JavaScript personalizadas alimentam o Google Translate com fragmentos de textos de entrevistas com bailarinos e praticantes. A performance desenrola-se num pas-de-deux realizado pelos corpos do código e do bailarino, culminando numa série de (más) traduções. Uma dança algorítmica que entrelaça técnicas e poéticas do Tango, cada respiração, um passo em direção ao surgimento de um novo vocabulário para se mover.

12/10 . 18h

30 x n, Miguel Carvalhais, Pedro Tudela e Rodrigo Carvalho  

Performance audiovisual para três performers, computadores, PA multicanal, luzes e visuais que revisita e reinterpreta a instalação 30 x 1 (apresentada em 2005 na galeria Solar, Vila do Conde). Esta versão de palco parte da estrutura modular original, destila os seus elementos num novo sistema performativo relacional, cujo desenvolvimento contingente é influenciado por cruzamentos multimodais e pelas ações de todos os agentes que nele participam, tanto performers como sistemas computacionais.

2/11 . 18h

Live Electronics, Luís Fernandes

A exploração da improvisação eletrónica em tempo real, a partir de sistemas de síntese modular, é o ponto de partida para as performances ao vivo de Luís Fernandes. A partir da especificidade destes dispositivos tecnológicos, Fernandes disseca, explora e recontextualiza material sonoro de fontes variáveis, de found sounds a field recordings, de síntese subtrativa a samples ou emissões radiofónicas, desenvolvendo uma tapeçaria acústica de características sempre mutáveis e site-specific.

Visita Guiada

12/10 . 16h

por Maria Teresa Cruz, atividade realizada em parceira com o ICNOVA-UNL

Atividade que promete uma viagem ao passado, às inquietações da altura de MTC, ao contexto das várias iniciativas que promoveu, incluindo a criação da Interact, a pioneira publicação online no país que acolheu algumas das mais emblemáticas obras de net art criadas por Ana Hatherly, António Olaio, Patrícia Gouveia, entre outros.

Conversa

2/11 . 16h

com Aida Castro, Maria Mire, Luis D. Rivero-Moreno e + convidado/a(s) a anunciar

Sofia Ponte (moderação)

Participação gratuita com inscrição antecipada para geral@centroaaa.org

Μετέωρα – no meio do céu (II)

Exposição de Joanna Latka

Inauguração 7/9 . 15h

Neste manifesto artístico, a artista aborda questões relacionadas com a problemática da globalização e da cidadania contemporânea, levantando perguntas essenciais como: Quem somos? Para onde vamos? Como vamos? A exposição propõe-se assim a ser um espaço de contemplação sobre a atualidade, algo que parece cada vez mais raro no meio de um consumismo global.

De forma crítica e através de desenhos com um forte cariz expressionista, a artista oferece a sua interpretação gráfica dos problemas atuais, evocando a estética da pintura mural bizantina. Inspirando-se no enigmático lugar Μετέωρα (Metéora), conhecido pelos seus templos misteriosos e pinturas impressionantes, por vezes chocantes, brutais e sanguinárias, que narram histórias da vida quotidiana desse tempo, ela busca criar um paralelo com os desafios da nossa era.

Infelizmente, os temas abordados pela artista no projeto inicial, apresentado em 2017 em Lisboa (Galeria Passevite), continuam extremamente atuais, devido ao reacender de mais guerras, como nos contextos da Ucrânia e da Palestina, bem como os desafios político-sociais enfrentados pelas novas democracias. Diante disso, a artista decidiu revisitar este projeto, apresentando a produção de 2017 juntamente com novos trabalhos que contextualizam a situação atual do mundo em que vivemos.

Esta reinterpretação não só reflete sobre os conflitos e incertezas do presente, mas também reafirma a importância da arte como meio de crítica e resistência. Ao trazer novos trabalhos ao lado da produção anterior, a artista atualiza  a sua crítica e mostra a evolução do seu pensamento e técnica. Esta abordagem oferece ao público uma visão mais completa e dinâmica da sua obra, demonstrando como a arte pode ser um poderoso veículo para a reflexão e o engajamento social.

Joanna Latka (1978, Cracóvia, Polónia)

Doutoranda na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e professora no ensino superior (IADE – Faculdade de Design, Tecnologia e Comunicação / Universidade Europeia), é cofundadora do Atelier de Gravura Contraprova, em Lisboa. Dedica-se exclusivamente a desenhos a tinta-da-china, gravura e ilustração, incorporando variações baseadas em técnicas contemporâneas. A artista está representada em diversas coleções públicas e privadas e possui um extenso currículo com 35 exposições individuais e cerca de 90 coletivas, tanto em Portugal como no estrangeiro.

Em 2023, foi uma das 10 finalistas do Prémio Desenho da Fundação Luso-Americana (FLAD). Também se destaca por suas seleções em vários concursos e bienais de arte, incluindo o Prémio Amadeo de Souza-Cardoso (2020), a Bienal de Cerveira (2017), o International Print Network no Horst-Janssen-Museum (Alemanha, 2013), a 5ª International Exhibition of Artist Books na Hungria (2013), e a 9ª International Biennial “Livres à Voir 9” na França (2012), entre muitos outros.

27/07 . 23h . entrada 5€

CÍNTIA

Os Cíntia são uma banda portuguesa criada em 2017, por Simão Bárcia (guitarra, eletrónica), Tom Maciel (teclas) e Ricardo Oliveira (bateria).
O trio explora a sonoridade de diversos géneros musicais nas suas composições, buscando influência clara ao jazz, música eletrónica e ao rock.

A banda já percorreu diversas salas de espetáculos de renome em Portugal, tais como Serralves, Salão Brazil e Galeria Zé dos Bois.

Internacionalmente atuou em França no Paris-Prague Jazz Club., no âmbito do Festival Jazzycolors 2022 e em 2023 fez uma tour pelo Brasil, na qual passaram por Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.

Running Away Into You

Lançamento de publicação

20/07 . 15h . entrada livre

“Running Away Into You” é o primeiro livro do artista e cineasta português Mário Macedo. Co-publicado com Editions Loco (França) e Olhar de Ulisses, esta coleção de imagens tiradas na última década enquanto viajava por todo o mundo, apresenta uma reflexão desafiadora e poética sobre a juventude, relações passadas e uma sede ardente pela vida em toda a sua beleza e tristeza.

FEIRA PAISAGEM

FEIRA PAISAGEM DESTACA NOVAS TECNOLOGIAS NA PRODUÇÃO GRÁFICA COM PROGRAMAÇÃO GRATUITA NO DIA 27 DE JULHO EM GUIMARÃES

Guimarães, Portugal – A 6ª edição da Feira PAISAGEM terá lugar no dia 27 de julho de 2024, a partir das 15h00, no CAAA Centro para os Assuntos da Arte e Arquitetura. Este evento, que começou no Brasil em 2017 e desde 2019 também acontece em Portugal, consolida a região do Ave no calendário nacional de feiras editoriais.

O que é a PAISAGEM?

A PAISAGEM é uma plataforma dedicada à valorização crítica e artística do mundo gráfico e editorial, promovendo a exposição, troca e venda de produções independentes, além de workshops e palestras. Criada no Brasil em 2017, está a decorrer em Portugal desde 2019 com o apoio da Câmara Municipal de Guimarães.

A Paisagem tem como objetivo estimular relações comerciais humanizadas, valorizando processos criativos em escala humana, além de ampliar o contato do público com o design e conteúdos independentes.

Novidades

Este ano, o evento amplia seu foco, integrando a arte gráfica impressa com as possibilidades da Web3, e explorando novas tecnologias para a criação e distribuição de obras digitais e NFTs. Para além da tradicional feira e dos workshops sobre técnicas de impressão, o programa de 2024 incluirá uma sessão de onboarding e uma mesa redonda sobre NFTs e web3, consolidando a PAISAGEM como uma plataforma inclusiva que celebra a criação artística em todas as suas possibilidades.

EXPOSITORES

Alícia Pereira
Barbara Amaral
c0rdeiro
Cor de Cinza
Dulce do Mar
Espécime de Arte
FRESTA – VISUAL CULTURE UNFOLD
Gabriela Araújo
Guilherme Monteiro
Karla Ruas
Lu Bastos tattoo
Malt
Naia.
Other Maria
Pat Cividanes
pedrosim
Pri Ballarin
São Telmo
Sofia Vilas Boas
Truz Truz Editora

O evento é uma realização da Banca Paisagem, Câmara de Guimarães e CAAA Centro para os Assuntos da Arte e Arquitectura
As inscrições para as oficinas e maiores detalhes da programação podem ser conferidas no site https://linktr.ee/feirapaisagem ou www.instagram.com/feirapaisagem

PROGRAMAÇÃO

Feira de Edições Independentes: 27 de Julho, das 15h às 21h – Entrada gratuita 

Oficina de Serigrafia e Encadernação para Miúdos27 de Julho, das 15h às 21h

 As crianças poderão aprender a costurar um caderno simples e decorá-lo com técnicas de serigrafia e stencil. Vamos explorar a criatividade e personalizar nossas próprias impressões!

Os miúdos também podem trazer suas camisetas e tote bags para personalizar e sair com peças exclusivas!

Workshop de Risografia: 27 de Julho, das 11h às 13h /  16h às 17h30

Participe da produção do zine Paisagem #2 em um workshop super especial com o Estúdio Arco Ignis, fundado pelos queridos Rita Pereira e João Silvestre em Guimarães. Arco Ignis é um estúdio dedicado à banda desenhada, ilustração e risografia, aberto a todos que queiram explorar e aprender.

Talk Novas Tecnologias: Oportunidades e Desafios: 14 de Outubro às 20h – Gratuito

 O propósito da Paisagem é desmistificar e democratizar o acesso às novas tecnologias, explorando seu potencial positivo e falando abertamente sobre seus desafios e polêmicas. Queremos integrar essas inovações de maneira criativa e estratégica em nossas práticas artísticas.

Nesta edição, implementamos tecnologias emergentes através do onboarding acessível de artistas e na exposição de NFTs. Nosso objetivo é compartilhar essas experiências e discutir como essas ferramentas podem expandir as possibilidades criativas e comerciais no campo da arte e do design.

Para enriquecer nossa discussão, convidamos dois especialistas para compartilhar suas experiências e insights:

Camila Nogueira, artista visual do Porto, especializada em NFTs e artista digital e ilustradora desde 2015. Camila falará sobre sua trajetória na web3, os desafios que enfrentou, os benefícios dessas tecnologias e sua perspectiva sobre a formação de comunidades digitais.

João Gabriel Ribeiro, jornalista e designer, co-fundador e diretor do Shifter.pt, um hub de pesquisa sobre tecnologia e sociedade. João explorará a relação entre tecnologia e sociedade contemporânea, com foco em IA, novos media e blockchain. Ele também abordará como o Distributed Design apoia artistas e constrói comunidades criativas.

19/07 . 23h . entrada 5€

FRIENDS WILL . dj GONÇALO V

FRIENDS WILL é o mais recente projeto do músico manwill. O álbum homónimo foi editado em Janeiro, em todas as plataformas digitais, e explora o lado orgânico e humano de se tocar em banda, pegando em composições de manwill que acabariam por se tornar beats programados. O disco partiu de gravações em live take, nos estúdios Arda, no Porto. Com vários concertos já realizados e com um bom feedback da plateia, procuram continuar a tocar ao vivo e trabalhar em material novo.

Guilherme Minnemann – Teclados
João Rato Moura – Baixo Elétrico
António Tocas – Guitarra Elétrica
Diogo Caldas – Bateria
Afonso Silva – Saxofone Alto
João Valente – Voz

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GONÇALO V tem sido um dos principais divulgadores no país de música alternativa mais obscura nos últimos anos em Portugal, tendo como principal veículo o seu programa de rádio “1978” e com sets um pouco por todo o país. Procura fugir ao rotineiro e à naftalina das noites góticas tradicionais, trazendo na mala muitas novidades e muita coisa para dançar (de shazam na mão), mas sempre também com uns clássicos pelo meio, em estreia em Guimarães no CAAA!

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20/07 . 23h . entrada 5€

RIVAL CLUBS . SILENTIDE

Os RIVAL CLUBS são Azul, Tony, Ricardo e Lucas. Deram-
se a conhecer como banda em finais de 2023 no festival da Festa D’Anaia e passaram recentemente pelo Music Box em Lisboa e pelo Barracuda Clube de Roque no Porto.
Provenientes de outras bandas como Gypos ou Cave Story e de outros lugares – Coimbra, Caldas da Rainha, Utrecht – foi em Lisboa que se agruparam para trabalhar numa sonoridade caracterizada pelo Pós-Punk e Synth-rock. A sua sonoridade dá forma a uma terapia bailável, indicada para fintar ancas rivais.

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SILENTIDE é o projeto de João Freitas, músico e produtor do Porto. Este projeto remete para a sensação musical de estar envolvido na calma do submerso. Influenciado por artistas como Thom Yorke ou Josin, a obra de Silentide reside algures entre o rock e a eletrónica. Ao vivo apresenta-se em banda, num espetáculo intenso que, tal como as ondas do mar, tanto são calmas como destrutivas.
João Freitas – voz, guitarra elétrica, teclados e samples
Frederico Meireles – guitarra elétrica
Gabriel Valente – bateria
Henrique Tomé – baixo elétrico

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The Orange Buzz Band . Tiago Noia

13/07 . 23h . entrada 5€

The Orange Buzz Band é um grupo de rock português de Setúbal, que mistura os clássicos intemporais da cena rock dos anos 60 e 70 com um toque moderno. A banda conta com Chico na voz e guitarra ritmo, Manga na guitarra solo, Gonçalo no baixo e Alca na bateria. A sua verdadeira paixão pela música e pelo estilo de vida rock n’ roll brilha em cada um deles.

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Tiago Noia é um músico de origem Madeirense. As suas composições são representações das suas várias facetas como músico. Vindo da música rock, explora agora as sonorizações do post-punk ao shoegaze, das músicas frágeis de guitarra e voz aos arranjos com banda. A sua música é intensa em qualquer um destes registos, algo que tenta representar sempre nas suas canções.

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Quase Irresponsável, exposição de Bernardo Guedes

Encontros da Imagem

Inauguração 27.09, 17h | até 02.11

A  exposição  “Quase  irresponsável”  de  Bernardo  Guedes  convida-nos  a  explorar  uma  juventude  vivida  entre  a  euforia  e  a  introspecção,  capturada  através  de  uma  lente  que  revela  tanto  o  brilho  quanto  as  sombras  da  vida  noturna.  As  fotografias  de  Guedes  são  instantâneos  fragmentos  de  um  tempo  que  escapa,  onde  as  responsabilidades  são  quase  negligenciadas,  mas  não  completamente  esquecidas.  Estas  imagens,  tiradas  nos  últimos  anos  da  sua  época  académica,  são  testemunhos  de  uma  fase  em  que  o  autor  se  equilibra  na linha tênue entre a liberdade juvenil e a inevitabilidade das responsabilidades adultas.

A  abordagem  fotográfica  de  Bernardo,  evoca  o  estilo  do  lendário  Weegee,  o  fotógrafo  americano  conhecido  por  capturar  cenas  inesperadas  e  por  vezes  chocantes  da  vida  urbana.  À  semelhança  de  Weegee,  Guedes  utiliza  o  preto  e  branco  para  intensificar  os  contrastes,  recorrendo  a  enquadramentos  peculiares  que  amplificam  a  sensação  de  urgência  e  a  fugacidade  do  momento.  O  uso  do  flash  direto,  tal  como  em  Weegee,  não  é  apenas  uma  escolha  técnica,  mas  uma  declaração  artística  que  destaca  o  que  normalmente  se tenta ocultar, oferecendo um olhar cru e honesto sobre a realidade.

Cada  composição,  embora  despretensiosa  e  quase  improvisada,  carrega  uma  profundidade  que  nos  transporta  para  o  turbilhão  de  emoções  e  sensações  que  marcaram  a  juventude  do  artista.  Em  cada  fotografia,  sente-se  a  pressa  do  tempo,  a  efemeridade  das  experiências  e  o  paradoxo  de  uma  imortalidade  momentânea,  onde  o  presente  é  vivido  com  intensidade,  mas o futuro começa a insinuar-se com as suas inevitáveis exigências.

“Quase  irresponsável”  é  um  convite  a  refletir  sobre  a  tensão  entre  o  desejo  de  liberdade  e  a  aceitação  das  responsabilidades  que  marcam  a  transição  para  a  vida  adulta.  É  um  retrato  poético  e,  ao  mesmo  tempo,  brutalmente  real  de  uma  fase  da  vida  onde  a  imortalidade  parece possível, ainda que seja apenas uma ilusão passageira.

Almost Irresponsible

Bernardo  Guedes’  exhibition  “Quase  Irresponsável”  invites  us  to  explore  a  youth  lived  between  euphoria  and  introspection,  captured  through  a  lens  that  reveals  both  the  brightness  and  the  shadows  of  nightlife.  Guedes’  photographs  are  snapshot  fragments  of  a  time  that  slips  away,  where  responsibilities  are  almost  neglected,  but  not  completely  forgotten.  These  images,  taken  in  the  last  years  of  his  academic  career,  bear  witness  to  a  phase  in  which  the  author  balances  on  the  fine  line  between  youthful  freedom  and  the  inevitability of adult responsibilities.

Bernardo’s  photographic  approach  evokes  the  style  of  the  legendary  Weegee,  the  American  photographer  known  for  capturing  unexpected  and  sometimes  shocking  scenes  of  urban  life.  Like  Weegee,  Guedes  uses  black  and  white  to  intensify  contrasts,  resorting  to  peculiar  framing  that  amplifies  the  sense  of  urgency  and  the  fleetingness  of  the  moment.  The  use  of  direct  flash,  as  in  Weegee,  is  not  just  a  technical  choice,  but  an  artistic  statement  that  highlights what is normally tried to be hidden, offering a raw and honest look at reality.

Each  composition,  although  unpretentious  and  almost  improvised,  carries  a  depth  that  transports  us  to  the  whirlwind  of  emotions  and  sensations  that  marked  the  artist’s  youth.  In  each  photograph,  you  feel  the  rush  of  time,  the  ephemerality  of  experiences  and  the  paradox  of  a  momentary  immortality,  where  the  present  is  lived  with  intensity,  but  the  future  begins  to  creep in with its inevitable demands.

“Quase  Irresponsável”  is  an  invitation  to  reflect  on  the  tension  between  the  desire  for  freedom  and  accepting  the  responsibilities  that  mark  the  transition  to  adulthood.  It  is  a  poetic  and,  at  the  same  time,  brutally  real  portrait  of  a  phase  of  life  where  immortality  seems  possible, even if it is only a passing illusion.

NADA ÉTICO

05/07 . 23h . entrada 5€

Diretamente da capital portuguesa do rock, Nada Ético traz de volta as entranhas do Nu Metal, com um traço bastante português. Embalados pelo primeiro EP, a banda barcelense aproxima-se do lançamento do seu primeiro álbum, reunindo a nostalgia dos anos áureos com uma lufada de ar fresco de inovação e introdução de novos géneros. Sedentos e indecifráveis, brevemente, dentro de si!

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CAT SOUP . TRASGO

06/07 . 23h . entrada 5€

CAT SOUP é um quarteto de rock instrumental formado no Porto em 2015. Editaram em junho o seu segundo álbum, “you only 180”, que estarão a apresentar durante o verão. Este trabalho reflete as diversas influências musicais do grupo, combinando elementos de pós-rock, rock progressivo e alternativo.

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TRASGO é uma banda de Noise Rock experimental, natural da cidade do Porto. Utilizando como referência o conceito do trasgo, um duende do folclore transmontano, o grupo procura assumir a sua travessura com a mistura de influências musicais diversas, aliadas ao uso de dissonância extrema e à performance artística. 

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