2024 – abr / mai / jun
KUNGFUTRUNX e MIRA QUEBEC X AFONSO DORIDO
28/06 . 23h . entrada 5€
No contexto da 6ª edição da exposição TREES OUTSIDE THE ACADEMY que conta com 65 artistas, integrantes de 14 coletivos, apresentamos a 1ª performance musical com as atuações de KUNGFUTRUNX e MIRA QUEBEC X AFONSO DORIDO na BlackBox do CAAA.
SEMIVITAE
29/06 . 23h . entrada 5€
O projeto semivitae, um modesto duo oriundo de Braga, é composto por José Rios na guitarra e voz, e Diogo Costa nos teclados. Em 2023, a dupla lançou dois EPs notáveis, para além do seu álbum de estreia intitulado “Vultos Dançantes”.
Além destas realizações musicais, contribuíram de forma significativa para a cena artística ao criar as bandas sonoras para dois desfiles premiados da designer de moda I.S.Z.A., apresentados durante o concurso Sangue Novo na ModaLisboa, na Lisboa Fashion Week.
Atualmente, semivitae está empenhado na digressão de divulgação do seu mais recente LP, levando a sua música a diversas localidades pelo país. A sua jornada nos palcos e estúdios é caracterizada por uma combinação única de habilidades musicais, explorando texturas sonoras inovadoras e letras envolventes, consolidando assim a sua posição modesta, mas promissora, no cenário musical contemporâneo.
DIRTY LAUGHING MOLECULES
30/06 . 18h . entrada 5€
Dos PONCILI CREACIÓN, PABLO E EFRAIN DEL HIERRO
Com a participação de Jinani, Dilan e membros da Favela Discos.
Convidamos-te a experimentar uma sopa de movimento, matéria, cores e som. Um espetáculo interativo projetado para dar uma boa agitação na vida cotidiana num meio multissensorial, que irá fazer toda a família rir enquanto ainda dando arrepios. Um diálogo sem palavras sobre liberdade e o poder de criatividade no século 21 disfarçada num show de marionetes.
Poncili Creación é uma dupla artística interdisciplinar composta pelos irmãos porto-riquenhos Pablo e Efrain Del Hierro. Eles são conhecidos por sua abordagem experimental e inovadora à realização artística, usando uma ampla variedade de midias, como escultura, performance, vídeo, instalação e som. O seu trabalho envolve frequentemente elementos lúdicos e absurdos, mas também aborda questões sérias como a identidade cultural, o consumismo e a degradação ambiental.
ÉME . CATARINA BRANCO
21/06 . 23h . entrada 5€
ÉME
Em 2024 o Éme regressa aos discos. “Disco Tinto” é o primeiro álbum inteiramente produzido e gravado pelo músico de forma caseira e artesanal, em que a produção terra a terra contrasta com a ambição conceptual da sua escrita.
“Elaborado a partir das castas Éme a solo e Éme e Moxila, o Disco Tinto nasce da vinha caseira plantada nos socalcos de S. Vicente, em Lisboa.
Depois de colhido manualmente, estagiou na herdade Cafetra, em barricas de Lourenço Crespo e Miguel Abras, com ligeira correcção de mosto por Francisca Aires Mateus.
Envelhecido nas caves de João Oliveira, onde vieram ao de cima as suas notas de chocolate e frutos vermelhos, este é um vinho encorpado, fresco e elegante, que apresenta final de boca longo e persistente.
Engarrafado com rolha de Filipe Paes, acompanha bem queijos secos e comida de tacho.
Não contém sulfitos.”
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CATARINA BRANCO
Em 2019 lança o seu primeiro EP “‘Tá Sol” e em 2022 o longa duração “Vida Plena”. Em 2023 edita em colaboração com Guarda-Rios versões acústicas de dois temas do disco “Vida Plena”. Ao vivo, tem-se apresentado nos últimos anos sobretudo a solo, ao piano, e mais recentemente, com a viola amarantina.
Edita agora um EP de versões de canções tradicionais “Não me peças mais canções”, uma homenagem ao Grupo Coral e Musical de música popular do hospital das Caldas da Rainha onde os pais tocam e trabalham, respectivamente. Neste projecto, procuram-se estender os limites, alargando os extremos da eletro-synth pop, a folk e o tradicional.
BOX 2 BOX
14/06 . 23h . entrada 5€
Os Box 2 Box são múltiplos universos que cabem numa prosa poética que vai buscar ao pop-rock alternativo a sua forma. Little Things Matter sai em Abril de 2023 e será o segundo disco da banda. Os Box 2 Box já passaram por várias salas e festivais dentro os quais destacamos: Indouro Fest, Festival para gente sentada, Paredes de Coura e Sons à margem.
“𝑶𝑺 𝑻𝑶𝑵𝑺 𝑱𝑨𝒁𝒁𝑰́𝑺𝑻𝑰𝑪𝑶𝑺 𝑫𝑶 𝑼́𝑳𝑻𝑰𝑴𝑶 𝑨́𝑳𝑩𝑼𝑴 𝑫𝑶𝑺 𝑩 𝑶 𝑿 2 𝑩 𝑶 𝑿, “𝑳𝑰𝑻𝑻𝑳𝑬 𝑻𝑯𝑰𝑵𝑮𝑺 𝑴𝑨𝑻𝑻𝑬𝑹”, 𝑪𝑹𝑰𝑨𝑴 𝑼𝑴𝑨 𝑩𝑨𝑺𝑬 𝑭𝑨𝑵𝑻𝑨́𝑺𝑻𝑰𝑪𝑨 𝑬 𝑨𝑳𝑬𝑮𝑹𝑬 𝑷𝑨𝑹𝑨 𝑶 𝑸𝑼𝑬 𝑨𝑪𝑨𝑩𝑨 𝑷𝑶𝑹 𝑺𝑬𝑹 𝑼𝑴𝑨 𝑪𝑶𝑳𝑬𝑪𝑪̧𝑨̃𝑶 𝑫𝑬𝑺𝑳𝑼𝑴𝑩𝑹𝑨𝑵𝑻𝑬 𝑫𝑬 𝑪𝑨𝑵𝑪̧𝑶̃𝑬𝑺.
𝑨𝒔 𝒄𝒂𝒏𝒄̧𝒐̃𝒆𝒔 𝒅𝒐 𝒂́𝒍𝒃𝒖𝒎 𝒏𝒂𝒎𝒐𝒓𝒂𝒎 𝒄𝒐𝒎 𝒂 𝒊𝒅𝒆𝒊𝒂 𝒅𝒆 𝒔𝒆𝒓 𝒖𝒎 𝒂́𝒍𝒃𝒖𝒎 𝒅𝒆 𝒋𝒂𝒛𝒛 𝒊𝒏𝒔𝒕𝒓𝒖𝒎𝒆𝒏𝒕𝒂𝒍. 𝑬𝒍𝒂𝒔 𝒑𝒆𝒓𝒔𝒆𝒈𝒖𝒆𝒎 𝒖𝒎𝒂 𝒎𝒆𝒍𝒐𝒅𝒊𝒂 𝒆 𝒅𝒆𝒑𝒐𝒊𝒔 𝒓𝒆𝒕𝒊𝒓𝒂𝒎-𝒔𝒆 𝒏𝒐 𝒖́𝒍𝒕𝒊𝒎𝒐 𝒎𝒊𝒏𝒖𝒕𝒐 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒅𝒆𝒊𝒙𝒂𝒓 𝒂 𝒄𝒂𝒏𝒄̧𝒂̃𝒐 𝒓𝒆𝒔𝒑𝒊𝒓𝒂𝒓.
𝑬́ 𝒖𝒎𝒂 𝒆𝒙𝒊𝒃𝒊𝒄̧𝒂̃𝒐 𝒆𝒎𝒐𝒄𝒊𝒐𝒏𝒂𝒏𝒕𝒆 𝒅𝒆 𝒉𝒂𝒃𝒊𝒍𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒅𝒆 𝒄𝒐𝒎𝒑𝒐𝒔𝒊𝒄̧𝒂̃𝒐. 𝑪𝒂𝒅𝒂 𝒄𝒂𝒏𝒄̧𝒂̃𝒐 𝒅𝒂́ 𝒐𝒔 𝒔𝒆𝒖𝒔 𝒑𝒓𝒐́𝒑𝒓𝒊𝒐𝒔 𝒑𝒂𝒔𝒔𝒐𝒔 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒔𝒆 𝒂𝒇𝒂𝒔𝒕𝒂𝒓 𝒅𝒐 𝒔𝒆𝒖 𝒏𝒖́𝒄𝒍𝒆𝒐 𝒊𝒏𝒊𝒄𝒊𝒂𝒍.
𝑨𝒍𝒈𝒖𝒎𝒂𝒔 𝒇𝒂𝒊𝒙𝒂𝒔 𝒂𝒃𝒓𝒂𝒏𝒅𝒂𝒎 𝒂𝒔 𝒄𝒐𝒊𝒔𝒂𝒔, 𝒐𝒖𝒕𝒓𝒂𝒔 𝒂𝒄𝒆𝒍𝒆𝒓𝒂𝒎-𝒏𝒂𝒔 𝒅𝒆𝒛 𝒗𝒆𝒛𝒆𝒔 𝒎𝒂𝒊𝒔 – 𝒐𝒖𝒕𝒓𝒂𝒔 𝒎𝒊𝒔𝒕𝒖𝒓𝒂𝒎-𝒔𝒆 𝒏𝒐 𝒎𝒆𝒊𝒐 𝒅𝒂 𝒆𝒔𝒄𝒖𝒓𝒊𝒅𝒂̃𝒐, 𝒂𝒑𝒓𝒐𝒗𝒆𝒊𝒕𝒂𝒏𝒅𝒐 𝒐 𝒐𝒖𝒓𝒐 𝒊𝒏𝒔𝒕𝒓𝒖𝒎𝒆𝒏𝒕𝒂𝒍.
𝑪𝒂𝒅𝒂 𝒇𝒂𝒊𝒙𝒂 𝒅𝒆 𝑳𝒊𝒕𝒕𝒍𝒆 𝒕𝒉𝒊𝒏𝒈𝒔 𝒎𝒂𝒕𝒕𝒆𝒓 𝒇𝒐𝒄𝒂-𝒔𝒆 𝒏𝒐 𝒎𝒊𝒏𝒖́𝒔𝒄𝒖𝒍𝒐, 𝒄𝒂𝒅𝒂 𝒏𝒐𝒕𝒂, 𝒄𝒂𝒅𝒂 𝒇𝒓𝒂𝒔𝒆𝒂𝒅𝒐, 𝒄𝒂𝒅𝒂 𝒂𝒄𝒐𝒓𝒅𝒆 𝒆́ 𝒕𝒐𝒄𝒂𝒅𝒐 𝒄𝒐𝒎 𝒔𝒆𝒏𝒕𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 𝒆 𝒊𝒏𝒕𝒆𝒏𝒄̧𝒂̃𝒐. 𝑪𝒓𝒊𝒂-𝒔𝒆 𝒖𝒎 𝒂́𝒍𝒃𝒖𝒎 𝒒𝒖𝒆 𝒆́ 𝒖𝒎 𝒕𝒖𝒓𝒃𝒊𝒍𝒉𝒂̃𝒐 𝒆 𝒆𝒖 𝒇𝒊𝒒𝒖𝒆𝒊 𝒅𝒆𝒔𝒍𝒖𝒎𝒃𝒓𝒂𝒅𝒐.”
DITSEA YELLA + DJ LECOS
15/06 . 23h . entrada 5€
Ditsea yella, um duo vibrante e eclético, oriundo das entranhas Londrinas, desafia categorias convencionais, com uma fusão eletrizante de indie rock, electro, punk, funk, tudo isto adornado com vibrações eletrônicas experimentais. Como produtores, o duo concebe e produz todas as suas criações na íntegra, acrescentando autenticidade ao seu processo criativo. Conduzindo os ouvintes por uma jornada sonora única, caracterizada por uma eclética fusão de estilos.
Diana e Phil lideram o palco com uma presença magnética e contagiante. As performances são uma experiência sensorial, com uma conexão palpável ao público, promovendo uma celebração de individualidade e criatividade.
Uma banda imperdível que se destaca como uma força refrescante e inovadora. Ditsea Yella é, sem dúvida, um projeto para ficar de olho.
GUIMARÃES DRAG FEST #3
Atuação musical de: Soulsticio, Larissa Goretkin.
Drag show de Miss Cherry, Poison DragNada, Dória Gay, Leleia Glitter, Kristall Queen e Nussy.
Dj set: Rockin’Divas Dj’s.
Horários:
22h00/23h00 Atuação musical de Soulsticio e Larissa Goretkin.
23h00/02h30 Drag show de Miss Cherry, Poison DragNada, Dória Gay, Leleia Glitter, Kristall Queen e Nussy.
02h30/03h00 Rockin’Divas Dj’s.
A terceira edição do Guimarães Drag Fest, acontece a 8 de junho de 2024 e celebra a inclusão de todas as pessoas, independentemente das suas diferenças individuais, facilitando o seu contributo artístico, social e comunitário. Assim, celebrando o Orgulho, o festival que serve de after-party da Marcha do Orgulho de Guimarães, iniciará com atuação musical de Soulsticio, Rapper Queer, e, de Larissa Goretkin, Cantautora LGBTQIA+. De seguido teremos os espetáculos Drag deMiss Cherry, Poison DragNada, Dória Gay, Leleia Glitter, Kristall Queen e Nussy. O Guimarães Drag Fest III termina com a atuação de Rockin’Divas Dj’s.
Entrada: 7€
Dj set: 3€
THEO . MUSTANG
07/06 / 23h / Entrada 5€
THEO apresenta neste concerto o seu mais recente álbum “Sombra”
Este álbum é um mergulho profundo nas profundezas da alma. Mergulha nas trevas da depressão e na dor da perda em quase todos os temas. Cada faixa deste álbum é um relato angustiante, uma jornada através de paisagens emocionais desoladoras.
“Sombra” é mais do que apenas um disco; é uma experiência emocional devastadora, uma reflexão dolorosa sobre a natureza efémera da vida e a dor insuportável da perda.
Neste concerto THEO também fará uma viagem aos temas dos outros três discos.
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Os MUSTANG foram formados em 2016, quando José Freitas (Baixo e Voz), Filipe Machado (Guitarra) e Adriano Silva (Bateria) tinham uma epifania musical ao ritmo de Toto Cutugno. Este Power Trio, contra todas as probabilidades, consegue fazer o rock ter veias melódicas tão dançantes quanto uma música de Vengaboys numa festa de aldeia. Em 2018, graças a uma falha na Matrix, venceram o concurso Palco Novos Valores e marcaram presença na Festa Avante. Enquanto muitos se inspiram em lendas do rock, os Müstang têm como referências claras e óbvias artistas pouco convencionais e avantgard como Marco Paulo, Ágata, Eros Ramazzoti, Júlio Iglesias e Demis Roussos. No fundo, Müstang é o que acontece quando colocas um vinil de rock numa vitrola que só tocava fado e música pimba.
TREES OUTSIDE THE ACADEMY #6
Inauguração 01.06 / até 03.08
Mais uma vez voltamos a trazer o efeito do colectivo e festa para as práticas artísticas do CAAA e de Guimarães.
Partindo de realidades paralelas, nestes colectivos são indissociáveis a música, fotografia, pintura, desenho, cinema, vídeo, teatro, performance, instalação, design e crítica que coabitam no mesmo espaço e numa prática comum.
“Trees Outside the Academy” tenta de certo modo referenciar uma das estruturas históricas mais emblemáticas de práticas artísticas colectivas, criada na cidade de Nova Iorque, a Fluxhouse do Nº 80 Wooster Street, a primeira cooperativa de artistas iniciadas por George Maciunas, estrutura que funcionava como um foco atractor da vanguarda artística dos anos 60, onde estava localizada a Cinemateca de Jonas Mekas, e um espaço que albergava happenings, film screenings, dança, teatro, performances, concertos e exposições. Centenas de artistas tais como Trisha Brown, Richard Foreman, Allen Ginsberg, Philip Glass, John Lennon, Hermann Nitsch, Yoko Ono, Nam June Paik, and Andy Warhol mostraram o seu trabalho dentro ou em torno do edifício. Em 1967 George Maciunas plantou ilegalmente à porta do edifício duas árvores (Ailanthus) que se mantiveram durante 46 anos até terem sido cortadas em 2013. Estas árvores acompanharam a evolução de certas práticas artísticas experimentais e a ascenção e “queda” de uma zona industrial degradada da cidade de Nova Iorque que nasce com os artistas e que depois os expulsa convenientemente.
O CAAA encontra-se neste momento no meio de uma zona industrial, outrora degradada e abandonada, mas que historicamente poderá tender para uma situação de gentrificação e posterior expulsão conveniente dos artistas e das respectivas práticas artísticas experimentais e em ascensão na cidade de Guimarães.
Esta edição tem como mote a demonstração que estas práticas colectivas têm na cidade e como são essenciais para o ecossistema da própria cidade.
Colectivos em exposição
#1 – CAAA
#2 – Bando à Parte
#3 – Lemos and Lehmann
#4 – Onda Amarela
#5 – Coletivo Madroa
#6 – Coletivo Palma
#7 – Cia. Excessos
#8 – Utero
#9 – Daniel Moreira & Rita Castro Neves
#10 – Sol Pele
#11 – Coletivo Ó da Casa
#12 – Unsafe Space Garden
#13 – Area 55
#14 – Fuga Pela Escada
#15- Magma Bruta
Jantar FORA
02.08 | 20h00
Jantar FORA é uma experiência, um atrevimento, um rasgo no fim do dia.
A Cantina, a ondamarela e o Chef Rui Lemos esticam os limites da ideia de jantar e preparam uma performance em que o som, a palavra, o cheiro, o tacto e a comida se confundem e articulam como ingredientes numa panela.
Inscrições através do email: geral@centroaaa.org
Lugares disponíveis: 20
Valor: 50 euros
ENCERRAMENTO DA EXPOSIÇÃO
CONVERSA COM ARTISTAS
03.08 | 15h00
Entrada Livre
CONCERTO UNSAFE SPACE GARDEN
03.08 | 23h00
Valor: 5 euros
JORNADAS INDISCIPLINADAS
23 de Maio a 9 de Junho
Inauguração no dia 23 de Maio: 16h00 Garagem Avenida, 17h00 CAAA, 18h00 CIAJG
As “Jornadas Indisciplinadas” continuam em força na ocupação de espaços, explosão de ideias, rompendo limites, através da apresentação de propostas artísticas dos estudantes do 2.º ano da Licenciatura em Artes Visuais da EAAD-UM. O CIAJG – Centro Internacional das Artes José de Guimarães , o CAAA e a Garagem Avenida são invadidos pelo trabalho destes jovens artistas, que se propõem a dialogar com os espaços, a pensar as missões das estruturas, propondo um novo olhar sobre as obras que aí se encontram.
Este projeto expositivo acontece numa ação concertada entre os estudantes e a sua equipa docente, com os agentes no terreno, desde a direção artística, a equipa técnica ou a de mediação. O processo de trabalho inclui a discussão sobre o lugar de cada peça até à poética da proposta, sem descurar o sítio do prego ou a direção da luz. Em 2024, para acompanhar este percurso, contamos com a curadoria do coletivo Palma, constituído pelos artistas Catarina Braga e Miguel Ângelo Marques.
Levado por estes dispositivos, o público é convidado a repensar a narrativa das visitas, a direção do pensamento ou a interpretação das obras.
Este ano sob o título “Práticas para Novos Ecossistemas” procura-se olhar e refletir sobre as dinâmicas da criação artística em comunidade, tentando responder ao que é habitar o espaço de atelier e de que forma é que os objetos artísticos se transformam quando começam a ocupar os espaços institucionais. Tendo em conta que o habitar de um espaço por vários elementos depende de dinâmicas interligadas, rizomáticas e de adaptabilidade, e que a construção de narrativas alternativas à institucional podem tornar-se ferramentas disruptivas, é na partilha que se criam ambientes saudáveis e de cooperação. Estes são cada vez mais necessários para o gesto coletivo, tendo na solidariedade uma das armas de luta mais eficazes.
Ñe’ẽsẽ: Momento Aberto
Dullmea
25/05 . 17h . Entrada livre
Apresentação do álbum Ñe’ẽsẽ, de Dullmea em partilha/conversa com o público sobre conceito, processo de criação, acesso ao material de recolha e outras curiosidades. Ñe’ẽsẽ é um álbum com componente visual que parte da recolha de elementos da natureza para a criação de material sonoro e visual.
Que personagens podemos encontrar?
1 – As linhas que compõem o chapéu de uma morchella são vozes com caminhos individuais que se separam e encontram sucessivamente, deslizando e criando alvéolos.
2 – Anéis de crescimento de uma árvore que ditam a proporção, altura e duração de “anéis” sonoros; a rugosidade de um tronco nos batimentos gerados pelo desvio gradual de afinação.
3 – O padrão de desenvolvimento das nervuras de uma folha de plátano que se traduz na organização rítmica de uma melodia.
4 – Ouriços espinhosos, perigosos, afiados são feedbacks organizados numa variada paleta. Um lamento com baixo ostinato, mas em vez de viola da gamba, feedbacks.
5 – O canto de pássaros – alguns que existem e outros que ficaram por inventar – em toda a sua polifonia, estridência, inocência e muitas vezes inconveniência.
6 – A textura aveludada da Mentha Suaveolens e o cenário da antecâmara para um oásis de pássaros nunca antes escutados.
Apoios:
República Portuguesa – Cultura I DGARTES – Direção-Geral das Artes, Antena 2, Arte Institute – Portuguese Contemporary Culture, CAAA Centro para os Assuntos da Arte e Arquitectura, Galeria MIRA | Artes Performativas
Ficha Artística e técnica
Música: Dullmea
Mistura e masterização: Ricardo Pinto
Vídeo: João Pedro Fonseca
Links:
www.dullmea.com
www.bandcamp.dullmea.com
WIPEOUT BEAT
10/05 . 22h . Entrada 5€
Os Wipeout Beat são a banda de três figuras emblemáticas da cena musical conimbricense. Carlos Dias, Pedro “Calhau” Antunes e Miguel Padilha passaram ou estão em bandas como Bunnyranch, Subway Riders, Garbage Catz, Objectos Perdidos, que contribuíram para dar à cidade a sua diversidade sonora tão bem conhecida.
Uma panóplia de teclados, três vozes e uma guitarra, soam ao mais sujo do garage, mas também aos sons minimais dos Suicide ou de Philip Glass, tudo ao ritmo de uma uma velha caixa-de-ritmos Roland CR-8000, que faz com que seja impossível não bater o pé.
Produzido no estúdio da Blue House, em Coimbra, “Small Cities Big Thoughts” foi o disco de estreia lançado, em 2018, pela Lux Records, ao qual se seguiu “Wine Nights Fantastic Stories”, editado em 2021, e ambos são o resultado de longas e divertidas noites, a descobrir, explorar e criar música simples para gente descomplicada que gosta de dançar e rockar.
Ao vivo, as suas fortes personalidades expressam-se em palco, rodeadas pela crueza e pureza de diversos aparelhos analógicos que, tal como os three amigos, têm muitas histórias para contar.
GATOR, THE ALLIGATOR + JUANITO CAMINANTE (dj set)
17/05 . 22h . Entrada 5€
Os Gator, The Alligator voltam ao ataque e desta vez trazem consigo um videoclip para o single “Laminar Flow” do seu último álbum.
Um throwback aos Slasher e Horror movies americanos dos anos 80, “Laminar Flow” traz consigo a história de um jovem casal que tem um encontro com um serial killer, de aspecto muito familiar… Prometem suspense, gritos e sangue… muito sangue… à boa moda de Hollywood.
Mas as notícias não ficam por aqui, Gator estão de volta à estrada!
LIFE IS A MYTHICAL FLOW traz ao palco um concerto com passagem pelos três álbuns da banda. Uma viagem pela trilogia que tem vindo a ser trabalhada desde 2018, com a sua introdução em “Life is Boring”, escala em “Mythical Super Bubble” de 2020 e final épico em “Laminar Flow” de 2023. O furacão volta a fazer abanar o país de norte a sul!
E como não há duas sem três, Gator anunciam EP para Maio!
Resultado de um residência artística que a banda fez em 2021, trazem agora à vida uma exploração, quer sonora, quer de processos de composição e gravação. Um experimentação de uma sonoridade mais fresca, para ser a vossa companhia de verão em 2024.
APRESENTAÇÃO DO LIVRO
SOUVENIRS SATÂNICOS, de Pedro Bastos
12 de Maio, 16h30
Com a presença de Hugo Miguel Santos e do Editor.
JAVISOL
03/05 . 22€ . Entrada 5€
JAVISOL é mais do que uma banda, é um retrato em constante busca pela luz que muitas vezes perdemos de vista. É uma paisagem onde o sol nasce quando a noite se põe.
Tudo começa na natureza artística de Tiago Jesus, que procura abraçar os ouvintes, através da partilha honesta das suas dores que, inevitavelmente, nos tocam a todos nós. Em 2019, o instrumentista e produtor André Morais junta-se para trabalhar com Tiago no seu projeto a solo. Amigos de longa data, embarcaram numa viagem de criação e pesquisa de várias direções musicais até que em 2020, o baterista Bruno Mimoso se junta ao projeto e se forma o trio JAVISOL. A formação completa-se em 2022 com a chegada da guitarra de João Aguiar.
Os espetáculos ao vivo são uma experiência única, uma fusão de sentimentos profundos e íntimos, onde cada palavra cantada na voz de Tiago Jesus nas suas letras é tangível. Prova disso, é o reconhecimento com o prémio de “Melhor Espetáculo” do Festival Emergente em 2022.
JAVISOL são canções cruas, verdadeiras e ao mesmo tempo, uma explosão onde se ouvem gritos de euforia. Um projeto rock recheado de influências e marcadamente de mãos dadas com a música portuguesa e o fado.
2024 ficará marcado pelo lançamento do primeiro disco de originais, intitulado “JAVISOL”.
JAVISOL é uma experiência visceral que transcende as fronteiras do musical para se tornar um testemunho emocional inesquecível. Um coletivo, que acima de tudo se tornou num grupo de amigos, cuja sinergia foi feita para se sentir ao vivo.
GAROA + KUKABIBI
04/05 . 22h . Entrada 5€
Garoa é um duo Lisboeta com experiência em trânsito transatlântico, Raphael Soares, carioca radicado em Lisboa desde 1997, na bateria e percussão e Henrique Dias, paulistano recém chegado à cidade alfacinha, no piano, sintetizador e percussões.
Garoa é um chuvisco denso e persistente, que não cai, flutua. Com essa imagem em mente Garoa Flutua é o nome do seu primeiro registro, 7 temas gravados entre Agosto e Novembro de 2023 que criam um mundo que paira entre o jazz e a música mais atmosférica, quando a música assenta no chão é por breves instantes e com uma vontade de ginga, os pés nunca estão presos. Se Brian Eno e Jon Hassel fossem tropicalistas certamente o famoso 4th world seria Garoa. Sun Ra também não ficaria indiferente, um olho no espaço o outro na Garoa.
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Imagine, podemos tratar-te por tu? Então imagina um date, entre música eletrónica e imagem, onde ninguém sabe ao certo o que vai acontecer, isso é ser KUKABIBi. É respirar KUKABIBI. É viver KUKABIBI.
É como se Christopher Nolan e DJ’s Superstar se unissem para criar uma experiência nova para todas as presenças e energias que aparecem.
Se te identificas com isto, e não te levas muito a sério, então és seguramente um KUKABIBI.
Só para veres como funciona, experimenta dizer 4 vezes KUKABIBI e vais ver que vais ficar melhor. Se não ficares, repete até funcionar ou cancela.
KUKABIBI são:
Músicos_Samuel Martins Coelho, Nuno Preto, Artur Carvalho, Ricardo Batista
Vídeo_Rita Soeiro
MUST BE BLUE
19/04 . 22h . Entrada 5€
Must Be Blue são uma dupla musical de Vizela formada por Pedro Costa e Maria Damasceno.
Com influências provenientes do estilo Dream Pop, Shoe Gaze e Eletropop a banda apresenta um som melancólico, atmosféico e por vezes sombrio.
Em Junho de 2023 lançaram o seu segundo single “New Age” que faz parte do primeiro álbum.
Músicos – Pedro Costa; Maria Damasceno; Aury Santos
LIVING TALES . AQUELARRE
20/04 . 22h . Entrada 5€
Living Tales, banda de metal do Grande Porto, tiveram a sua origem em 2007, com influências de metal progressivo e sinfónico. Apostando em desenvolver uma sonoridade num estilo diversificado que levaria ao debut do primeiro trabalho editado em 2012 Delusional Mind(EP).
Entre 2012 e 2018 a banda sofre algumas mudanças de lineup, estabilizando após esse período, e em 2020 a banda lança o seu segundo trabalho de estúdio o álbum Mirror.
O terceiro trabalho de estúdio, “Pesephone”, viria já em 2022, editado pela Etheral Sound Works.
O Lineup da banda é constituído neste momento por Ana Isola(voz), Luis Oliveira (guitara), João Carneiro (baixo) e Ricardo Carvalho (bateria).
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Atualmente, Aquelarre está imerso no processo de
apresentação de “Versus”, um álbum duplo que promete
levar os ouvintes através de uma viagem sonora inesquecível.
Com lançamento físico planeado para o início de 2024,
“Versus” se desdobra em uma série de quatro EPs que capturam a evolução e o dinamismo da nossa música,
da grandeza do power metal à intensidade do metalcore.
Icko Viqueira – Voz
Cristóbal Otero – Guitarra
Nyxel Viqueira – Guitarra
Byktor Gómez – Bajo
David Castro – Batería
Christian Calvo – Teclado
LUÍS CONTRÁRIO . MONCHMONCH
26/04 . 22h . Entrada 5€
O primeiro disco de Luís Contrário – “músicas de dança para pessoas tristes”, editado pela Saliva Diva – surge da fusão de melodias tristes com ritmos dançáveis.
Um baixo, um pedal de loops, uma drum machine e um sintetizador entram num bar com pouca iluminação, todo feito em madeiras escuras. Está uma bola de espelhos barata no canto da sala que faz com que o bar ganhe um tom arroxeado. São 3h42, os pés já colam no chão, culpa de bebidas derramadas. Há restos de serpentinas e balões de uma festa de anos foleira espalhados por todo o lado. A festa era da Sandra, 37 anos. Fez na quarta, mas só no sábado é que deu para festejar. Não é bem a mesma coisa, mas foi para o que deu.
É para este universo que nos transporta o som de Luís Contrário. O título “músicas de dança para pessoas tristes” prepara-nos para o que vamos ouvir nos 20 minutos seguintes. Vamos dançar tristes. A abafar a aflição ou a celebrar a melancolia. Forçar o ritmo da felicidade numa melodia que não quer sorrir. Vamos ser felizes refugiados na tristeza. Afinal, é um estado que todos conhecemos. Estar feliz, mas triste.
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MONCHMONCH é uma onomatopeia usada para expressar mordidas ou algo sendo devorado. Seu nome declara natureza antropofágica, de digerir elementos estrangeiros do rock em algo brasileiro, e é numa metamorfose de algo como “Viagra Boys” com “Tom Zé” que MONCH mostra os dentes. A sonoridade punk e experimental, as narrativas absurdas, os atos performáticos e a carga satírica que reside em sua obra, servem de mapa para estourar dinamites dentro da víscera de um monstro, como “Jeff Bezos paga um pão de queijo”, “Merda” e “Vampira “.
THE TWIST CONNECTION
27/04 . 22h . Entrada 6,00€ compra antecipada (BOL) / 9,00€ na porta
Os The Twist Connection surgiram em 2016. São uma banda de Rock ‘N’ Roll que mergulha nas raízes da segunda metade do século XX, alimentando-se do nascente Rockabilly dos anos 50, das várias correntes estéticas dos anos 60 e da urgência Punk do final dos anos 70 para chegar ao ano 24 do século XXI com os olhos no futuro.
Eles estão sempre à procura da sua própria identidade, acreditam no poder transformador do Rock ‘N’ Roll e vivem-no. Então construíram o seu caminho.
Ao longo desses anos, pisaram em inúmeros palcos, de clubes de rock underground a festivais maiores, assumindo-se como uma banda que vive de dinâmica e interação com o público.
Além de terem excursionado por todo o território nacional, já estiveram presentes em França, Inglaterra e, principalmente, em Espanha, onde, em 2019, receberam o Prêmio “Pop Eye” para a melhor banda portuguesa.
Eles têm desenvolvido colaborações com nomes como Boz Boorer, Gregg Foreman, Michael Purkhiser, Ruby Ann, Raquel Ralha e Miguel Padilha, entre outros.
Membros:
Carlos Mendes (Kaló) – Voz e Bateria
Samuel Silva – Guitarra
Sérgio Cardoso – Baixo
SHE NOISE + Vitória Vermelho (artista convidada)
05/04 . 23h . Entrada 5€
SHE NOISE (Teresa Bessa), música e artista plástica baseada em Berlim,
apresenta o seu primeiro EP ‘Under A Light’, gravado no Tricone Studios na Funkhaus.
BIRDS ARE INDIE
06/04 . 22h . Entrada 8€
Os Birds Are Indie nasceram em Coimbra, em 2010, entre Ricardo Jerónimo e Joana Corker, que se apaixonaram em 1998, e aos quais se juntou Henrique Toscano, um amigo de longa data. Banda independente, tem-se afirmado junto do público e da crítica, bem como tocado por todo o país e por Espanha, onde apresentam a sua forma singular de estar em palco.
É conhecida e vincada a geografia musical deste trio: o seu ninho foi construído em forma de bedroom pop, com a folk pelo meio, numa postura DIY minimalista, própria dos primeiros voos, tal como aconteceu com Belle and Sebastian, Yo La Tengo, Moldy Peaches ou Juan Wauters. Com o tempo, as asas da sua pop foram crescendo e aproximaram-se do rock que lhes foi ensinado por nomes como Lou Reed, Dean Wareham, Black Francis e Stephen Malkmus.
Depois de, em 2020, terem assinalado 10 anos de uma peculiar carreira, que inclui vários EPs e 5 discos, 2023 trouxe consigo o lançamento do 6º longa-duração “Ones & Zeros”, editado uma vez mais pela Lux Records, em CD e vinil. Traçando uma nova fase no seu percurso, este é um álbum conceptual onde vivem personagens presas entre mundos, divididas nas suas vontades, simultaneamente eufóricas e desfeitas.
A gravação, feita no estúdio da Blue House, focou-se mais na intensidade do que nas harmonias e se envolveu mais na massa sonora do que na delicadeza dos arranjos. O resultado são 10 canções que, não perdendo uma certa essência pop, misturam guitarras distorcidas, caixas de ritmos dançantes, sintetizadores analógicos, bateria e baixo pujantes, aos quais se somam vozes mais ríspidas e roucas que o habitual, a servir a urgência das letras. Estas, muito carregadas de estímulos absorvidos no cenário pandémico, apresentam uma visão artística que toca em inquietações distópicas, na relação com a inteligência artificial e na ambivalência entre o mundo real e virtual.