2023 out nov dez
Flores e outras coisas que nascem no campo
Exposição de Ryan Lopes, José Pacheco e Gabe Duarte
Na sala de ensaios, de 28 de Dezembro 2023 a 04 de Janeiro 2024
Flores e outras coisas que nascem no campo, dá relevo ao elemento dicotómico do crescimento no “campo”. Sujeitos, muitas vezes, a uma condição de alteridade, es artistas recorrem ao espaço sem preconceito utilizando os recursos que nele habitam. Desta forma, é lhes permitido criar uma relação intrínseca entre as suas práticas e a sua espacialidade, realçando também a experiência individidual de crescer na cidade vimaranense.
O “campo” é toda a representação figurativa do crescimento des artistas condicionade pela sua geografia, educação e vivências que informam a maneira como absorvem tudo o que lhes rodeia, e consequentemente interage com os diferentes processos artísticos.
O espaço expositivo será uma mistura de trabalhos que já existem, apropriados e reintrepratados no contexto da exposição, e obras que tem vindo a ser realizados para esta apresentação.
Um reconciliar do tempo e do espaço, numa proposta expositiva que vai do cerne da memória à capacidade especulativa da imaginação.
A abertura da exposição vai contar com a perfomance du artista João Araújo. Esta exprimentação sonora parte do questionamento de conceções de naturalidade, do rural, do campo; apontando a dimensão manufaturada destes conceitos e a sua instrumentalização, usando para tal o contraste do processamento digital e o som “natural”.
Ryan Lopes (Vitória, Espírito Santo/Guimarães, 2002).
O trabalho artístico de Ryan Lopes possui uma abordagem fluída, tanto nas suas formas como no seu conteúdo. O artista explora temas diversos, desde a família, nostalgia e memórias até a cor preta, a religião e o privilégio social. A sua abordagem é caracterizada por uma espontaneidade palpável, refletindo-se num trabalho que joga com a liberdade e a brincadeira. Os desenhos são descontraídos e vibrantes, assemelhando-se à expressão de uma criança. Em certos momentos, eles esvaem-se para outros meios, transformando-se em esculturas, instalações ou vídeos.
O trabalho transmite um leve senso de humor, procurando gerar intriga e instigar perguntas. O objetivo é que a arte emane uma dualidade doce-amarga, que seja duradoura, reconectando os espectadores a um sentimento infantil com as suas emoções cruas e não manipuladas. Ryan quer desconstruir e fantasiar sobre novas formas de expressão, criando espaços que permitam uma redescoberta da capacidade de brincar coletivamente.
José Pacheco (Guimarães, 2002).
O seu trabalho nasce da necessidade de contar histórias. O seu trabalho é, frequentemente, autobiográfico, explorando a intersecção que existe entre as tradições e costumes portugueses e uma existência queer. Algumas das influências que marcam o seu desenvolvimento são a precariedade do trabalho do campo, o sumptuosidade do ritual religioso e a marca industrial deixada pela produção têxtil, que acabam por contrastar com uma obsessão pelas influências da cultura pop e o seu drama “shakespeariano”.
Abordando temas que se relacionam com a memória de crescer num ambiente que se divide entre o industrial e o rural, o artista procura criar objetos artísticos que utilizam a colagem, e a mistura de objetos não convencionais com materiais artísticos, como forma de dar ao trabalho uma linha narrativa pessoalmente significativa. O artista faz confluir várias histórias e momentos na sua arte, criando uma linguagem visual que existe entre o campo figurativo e uma abstração visceral. Esta relação pendular permite-lhe explorar mais profundamente as capacidades expressivas e emocionais que fazem parte do sua história pessoal.
Gabe Duarte (Guimarães, 2002).
A prática artística de Gabe Duarte é conduzida pela observação de objetos que foram perdidos e esquecidos, e as ações anónimas que os deixaram nesse estado. Este interesse origina-se na crença de que existe uma conexão pessoal e inabalável com os objetos que nos rodeiam. Estamos constantemente a acrescentar informações à história coletiva dos materiais que nos rodeiam. Ao prestar uma atenção afável a objectos do dia-a-dia e às circunstâncias que definem estes encontros, Gabe acredita que somos capazes de definir novos indicadores de memória, conhecimento e, por relação, de identidade.
Ultimamente, estas representações têm-se alegado para incluir referências a texto e imagens encontradas em plataformas online, com um alto valo pessoal, mas que socialmente são vistas como possuindo pouco valor intelectual. O seu trabalho tem-se tornado cada vez mais dependente de investigação cooperativa, dando forma e imagem a registos visuais descartados da comunidade e da coletividade social. A sua inspiração são as estruturas, formas e padrões que pertencem a estas situações e locais sociais, físicos ou mentalmente delineados.
GRINGO
16 de Dezembro 22h
Entrada 5€
Gringo é um projeto musical de composição momentânea que nasce da fusão das castas Gonçalves, Ferreira e Corrente. As sonoridades improvisadas deste trio são pautadas por ritmos exóticos, harmonias encorpadas, melodias complexas e timbres elegantes, com a essência das madeiras de estágio.
BBB HAIRDRYER . BCC
21 de Dezembro 22h
Entrada 5€
bbb hairdryer são um Queercore power trio das caldas da rainha, Danger music com meme culture.
Lançaram o seu primeiro disco este ano, tem 10 faixas e 5 anos de performances ao vivo lá dentro.
The Trans Agenda boiled in lesbianism // Satanic Trans Guitar Shit TRIGGER WARING: Self Harm, Danger Music.
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Bcc, sigla para banda de call center, é uma banda portuguesa oriunda do Porto que foi fundada em 2019 como resultado das frustrações de um dia de trabalho num call center. Após o single de estreia “CHARRINHO”, acompanhado de videoclipe, a banda mostra-nos o seu EP homónimo e auto-editado BCC, lançado a 22 de fevereiro de 2022. Este disco conta com Badsá na voz, Rui Fonseca (800 Gondomar) no baixo, Sara Azul na guitarra e Vanessa Lonau na bateria (o atual baterista da banda é José Stark). O disco retrata as problemáticas quotidianas do sistema capitalista, com a construção de uma sonoridade garage que reflete o cansaço de um grupo de trabalhadores. A identidade sonora da banda assenta na baixa fidelidade, assim como nos instrumentais punk que por vezes nos fazem lembrar os trabalhos iniciais de Vaiapraia ou até de Pega Monstro. O que distingue os bcc de outros artistas portugueses com música semelhante, à exceção talvez de Chica, são as suas letras, que nos descrevem as vivências da banda nos seus ambientes de trabalho, com condições deploráveis que são, infelizmente, cada vez mais normalizadas. Logo na primeira faixa do EP, “8H”, ouvimos sobre o cenário comum de um emprego no qual se passa o dia inteiro em frente a um computador, até arderem os olhos. Já em “TRAIDORES DE CLASSE”, a banda denuncia os comportamentos de indivíduos mais velhos que não reconhecem a exploração que se dá no trabalho, caracterizando-os como escravos felizes e contentes. Com apenas um EP lançado, bcc são uma banda que ainda tem muito espaço para consolidar uma sonoridade. Apesar disto, já apresentam uma identidade bem estabelecida, com claros motivos para a música que fazem.
Nuno Silva e Tiago Costa
22 de Dezembro, 21h30
Entrada 5€ (inclui o concerto 293 DIAGONAL)
No segundo evento da parceria entre o CAAA e a Sociedade Musical de Guimarães, O Saxofonista Nuno Silva junta-se ao saxofonista Tiago Costa para uma breve apresentação na BlackBox do CAAA de Obras de Luciano Berio e Guillermo Lago.
A presença de Nuno Silva está ligada à residência pedagógica que decorre na Sociedade Musical de Guimarães durante esta semana e pretende uma cocriação/performance teatral porventura itenerante e com um papel interventivo na cidade no final do ano letivo que iria incluir uma composição eletroacústica coletiva por parte dos alunos sendo que os moldes do projeto seriam totalmente definidos pelos alunos do ensino secundário da classe de saxofone.
Nuno Silva é saxofonista, pedagogo e designer de som de raízes portuguesas especialmente vocacionado para novas criações interdisciplinares e design de som. Obteve o Mestrado em Performance - Saxofone na Fontys Hogeschool voor de Kunsten em Tilburg e o Mestrado em Educação Musical na Universidade de Aveiro em Aveiro, Portugal. Desde o início da sua actividade musical colabora frequentemente com compositores, bailarinos e actores com o objectivo de criar novo repertório para o instrumento e explorar novos caminhos de expressão actuando-o por toda a Europa. Silva é cofundador do coletivo ION, um conjunto musical interdisciplinar, duo [UΛN], duo de saxofones junto com Hannah Koob e também o quinteto Vector Reed. Costuma colaborar com conjuntos como Radio Filharmonisch Orkest Ensemble Klang, Oniros Ensemble, 9x13 e instituições como De Link, KOP, Het Park, Classic Young Masters entre outras. Tiago Costa nasceu em Caldas de Vizela (Portugal) em 1984. Em 2004 ingressou na ESMAE (Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo) na classe de saxofone do professor Henk Van Twillert e de Fernando Ramos onde concluiu a licenciatura em saxofone. Continuou os seus estudos musicais na Universidade de Aveiro onde concluiu o mestrado em saxofone com a publicação da tese Música contemporânea para saxofone no ensino secundário, orientada pelos professores Evegueni Zoudilkine e Fernando Ramos. Durante grande parte da sua carreira académica foi bolseiro da Fundação S. Miguel. Tiago Costa é membro fundador do grupo de saxofones Vento do Norte com o qual gravou o álbum Adagio para Saxofones, bem como realizou concertos em Portugal, Espanha, França, Alemanha, Bélgica, Holanda, Itália e Venezuela. Destacam-se ainda participações e gravações para a RDP e participações com a Orquestra do Norte, Orquestra de Sopros da Academia de Música Valentim Moreira de Sá, com a qual já se apresentou a solo. Colaborou também com a Orquestra de Sopros da Artave, Orquestra Sinfonieta da ESMAE, Orquestra de Sopros da ESMAE, Banda Sinfónica Portuguesa (BSP) e Orquestra de Guimarães. Neste contexto, trabalhou com vários maestros como Vitor Matos, H. Kestman, Kevin Laudroun, António Saiote, José Ferreira Lobo, Gil Magalhães, Francisco Ferreira, Jan Cober e Douglas Bostok. Tiago Costa participou em diversas masterclasses com os professores Henk Van Twillert, Arno Bornkamp, Claude Delangle, Antonio Felipe Belijar, entre outros. Com o grupo Vento do Norte conquistou o primeiro prémio no Concurso Internacional de Música da cidade de Chieri. No âmbito de Guimarães Capital Europeia da Cultura 2012 (CEC 2012) participou em vários projetos, nomeadamente na orquestra Bigbang, como chefe de sopros, com o maestro Tim Steiner. Apresentou-se a solo com o pianista José Pedro Ribeiro em alguns recitais. Pedagogicamente já lecionou no Conservatório Regional de Vila Real, Academia de Música de Celorico de Basto, Academia de Música de Paredes, Conservatório de Música de Felgueiras, Artâmega e na Academia de Música da Sociedade Filarmónica Vizelense. Atualmente, Tiago Costa é vice diretor da direcção pedagógica e professor de saxofone no Conservatório de Guimarães.
293 DIAGONAL
22 de Dezembro 22h
Entrada 5€
Entre a canção, a improvisação e a electrónica, Joana Raquel e Daniel Sousa convergem as suas influências através de abordagens mais experimentais, numa formação que quer renovar a identidade e a estética do duo portuense. Após o lançamento do seu primeiro disco “Membrana” pelo carimbo Porta-Jazz, 293 diagonal apresenta-se agora, em formato expandido com Eduardo Dias na bateria e Sara Ribeiro no baixo elétrico. Esta nova proposta em quarteto, reinventa temas do disco bem como apresenta novos originais, que desenha uma nova abordagem mais concreta, assente na canção, projetando a banda para novas direcções.
Daniel Sousa – Saxofone; electrónica
Joana Raquel – Voz
Eduardo Dias – Bateria
Sara Ribeiro – Baixo Eléctrico
HETTA . LECOS
23 de Dezembro 22h
Entrada 5€
Conjurado no Montijo, Hetta é um quarteto constituído por Alex Domingos, João Pires, João Portalegre e Simão Simões. Tocam música rápida, caótica, navegando os universos do mathcore, do screamo e do noise, embrulhando-os num pós-hardcore que tanto pisca o olho aos idos anos 90 e 00, como procura dar a mão aos ventos do futuro. No seu EP de estreia, Headlights, gravado por Leonardo Bindilatti e Miguel Abras e lançado em 2022, estão presentes os suspeitos do costume: gritos opressivos e saturados, bateria hiperactiva e guitarras incisivas. A parede sonora, tanto em Headlights como nas apresentações da banda ao vivo, é a breve explosão de energia em que a ânsia por fôlego é promessa cumprida, e em que a vontade é de cada vez fazer mais.
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Lecos assume o Clubbing como uma experiência ritualística de êxtase, euforia e magia. @l_e_c_o_s
SALA 7 . YOUTH YARD
8 de Dezembro 22h
Entrada 5€
SALA 7
Sala 7 são António Abreu, Gonçalo Alves, Gonçalo Lobo Marques e João Faria. Numa mistura de Rock, Funk e Blues, a banda vimaranense funde o instrumental cru e a voz poética numa procura de expressar a inquietude que faz parte de viver. Em Fevereiro de 2023, lançaram o single “Céu à Sorte”, naquele que é o primeiro capítulo da banda emergente.
YOUTH YARD
Youth Yard é uma banda portuguesa de Viana do Castelo que teve início em Janeiro de 2022. Constituída por Gonçalo Azevedo, Katie Sousa, Diogo Costa, Hanna Rios e Simão Pinto. ‘’Yard Sale’’ é o EP de estreia do quinteto onde a sonoridade varia do post-punk, indie até ao surf-rock.
THE ELECTRICS . Sture Ericson, Joe Williamson e Raymond Strid
9 de Dezembro 22h
Entrada 8€
The Electrics tem trabalhado em conjunto desde 2000, apresentando-se em concertos em festivais e clubes em 18 países europeus e norte-americanos.
Uma fusão musical única e altamente imprevisível de improvisação, free jazz e sons estendidos, por vezes com mudanças instantâneas na direção musical, e estruturas sonoras multilayer. Sempre completamente acústico. Uma aventura para ouvidos abertos e curiosos.
BAIRRO CIRCUITO – Projeto de instalação e intervenção urbana de mapeamento sonoro
31 de Outubro – 4 de novembro
O projeto Bairro Circuito visa discutir e potencializar as relações entre as instituições de arte que compõem o Bairro C, seus usuários (estudantes, docentes, pessoal técnico, etc.) e o publico em geral, principalmente aquele composto pelos moradores da cidade. O projeto tem duas instâncias simultâneas e relacionadas, uma expositiva que decorrerá no CAAA e uma outra de intervenção urbana que tem o carácter de acontecimento relacional no espaço público, criando pontos de contato no CIAJG, no CCVF e na Garagem Avenida – local onde está instalada a Licenciatura em Artes Visuais da EAAD. Em cada um destes pontos de contato, que passo a chamar de “Lugares de Fala”, irei instalar uma central de transmissão, composta: por um pedestal, um microfone, um mini amplificador, um telemóvel com acesso à internet e uma estante de partitura onde haverá uma partitura com a seguinte frase: “fala-me do lugar de fala, conta tua experiência no Bairro C”. Estas centrais de transmissão irão permanecer nos locais por cinco dias, enviando em tempo real o áudio dos microfones para compor um mapa poético e sonoro do Bairro C no CAAA.
Para cada um destes “Lugares de Falas” será criada uma programação diária com a participação de músicos, atores, artistas, performances, agitadores culturais e o público em geral que será convidado, pelos monitores que haverá em cada um destes lugares, a participar e se manifestar.
Para construir esta programação faremos convites oficiais à Escola de Artes Performativas, à Escola de Artes Visuais, ao Conservatório de Guimarães e outras instituições, associações, coletivos, agremiações e grupos do Bairro C. Os monitores serão contratados entre estudantes da Licenciatura em Artes Visuais da EAAD/UMinho. A proposta é que os convidados e o público espontâneo respondam à partitura com uma manifestação pessoal, tocando um instrumento, recitando um poema, um rap, contando uma anedota, uma vivência, lendo um texto, com uma boa prosa ou com duas de letra.
Trata-se de um acontecimento em três pontos crucias do espaço público demarcado pela circulação de ideias e gente no Bairro C. Serão cinco dias com programação das 10:00h às 18:00 em cada lugar de fala. Para isto iremos contar com a colaboração dos alunos da Licenciatura em Artes Visuais para trabalharem como monitores. Os monitores serão orientados a convidar o público passante a participar a deixar sua manifestação, a promover encontros do público com o trabalho a construir processos relacionais. Esta rede de transmissões construída pelos “Lugares de Fala” visa alimentar o quarto ponto do circuito no CAAA. É lá, no espaço expositivo e sobre o mapa, que as transmissões sonoras das manifestações artísticas/afetivas se encontram. Na galeria o que encontraremos será uma instalação sonora composta por quatro projeções de vídeo um altifalante amplificado e um subwoofer. Na parede lateral da galeria haverá três projeções em grande formato de vídeos prégravados de uma hora em loop. Estes vídeos, que não tem som, mostram um recorte da paisagem dos “Lugares de Fala” antes de começar o evento, o que se vê na imagem é o microfone sozinho frente à paisagem. Na parede de fundo da galeria há uma projeção, também em grande formato, de um mapa sonoro, animado e interativo do Bairro C. Este mapa será projetado a partir de uma página na internet que será criada para o evento com base na plataforma do Google Maps. Todos os sons transmitidos serão gravados para que a peça possa ser remontada e itinerar para outros espaços expositivos e ser vista em outras regiões de Portugal.
CORROSION
30 de Novembro 22h
Entrada 5€
Nuno Trocado (guitarra, electrónica) e Sérgio Tavares (contrabaixo) vêm mantendo uma extensa colaboração, que resultou este ano no disco “Corrosion” (Porta-Jazz), com o multi-instrumentalista britânico Tom Ward – “uma viagem extremamente excitante no panorama da improvisação, que flui livremente e acerta-nos em cheio na alma” (Salt Peanuts, Noruega), “fraseados remetidos para uma multiplicidade de recantos, como para os melhor desmembrar em pequenos pedaços” (JazzMania, França), “uma experiência intensa onde até chamar-lhe ‘heavy’ parece pouco” (JazzHalo, Bélgica), “distingue-se pela originalidade das abordagens” (Jazz.pt, Portugal), “um distopia aqui recriada com precisão e engenho” (Cadernos do Underground, Portugal). Nesta ocasião especial, a Trocado e Tavares junta-se o jovem trompetista João Pedro Dias.
GRAND SUN . JEPARDS
1 de Dezembro 22h
Entrada 5€
GRAND SUN
Os Grand Sun continuam a procurar algo mais. De novo. De diferente. Com “Conceptualize”, descobriram-se mais punk, mais arrojados. Com o novo single, “Something More”, viajam à cidade de Nova Iorque, Estados Unidos. O tema é influenciado pela rapidez da cidade e da invariável relação entre conteúdo e percepção. Something More é rápida, com guitarras angulares inspiradas pelo tipo de rock no eixo Brixton-Bushwick. É jangly (post-punk). Grita Manchester e Dublin. Cruza o passado com o presente. Pelo caminho, reflete sobre polarização, identidade, crescer. No final dançamos a um magnético refrão. Porque todos nós procuramos “algo mais”.
Grand Sun é um happy accident: partes iguais de intenção e catarse. Os seus concertos são urgentes elétricos. A sua música carrega-se nos temas do existencialismo e surrealismo e; três anos depois do seu álbum de estreia – Sal Y Amore – a banda mudou. Em espírito, são os mesmos putos prontos a rockar, mas estão mais adultos e maduros, prontos a conceptualizar novos caminhos no seu próximo disco a ser lançado em 2024. Nestes singles – “Something More” & “Conceptualize” – a banda de Lisboa navega uma Post-Punk, onde o lado gótico e sonhador de bandas como Echo & the Bunnymen, The Chameleons e Cocteau Twins os influencia, e olham para o UK como referência, com bandas como THUS LOVE e Shame a ser referencias para esta nova identidade no seu Rock and roll. Mais criativos, mais punk, não menos (algo) naiff, não menos (tudo) jovens, com este novo single mostram-se diferentes, procuram “algo mais”. Após a estadia da banda em Nova Iorque, onde foram embebidos pela cidade, a banda só precisou de afinar o ritmo da canção. “Something More” é produzida e gravada por Miguel Vilhena (Niki Moss) nos Pontiaq Studios e serve como catarse final à vida acelerada que a banda enfrentou durante a sua estadia na Big Apple. É o segundo avanço de um novo EP, a ser editado no primeiro trimestre de 2024.
JEPARDS
Após um tempo de repouso imposto pela pandemia mundial, os Jepards voltam com um novo trabalho. A preguiça despreocupada e a atitude punk mantêm-se vivas mas agora estão aliadas a um som mais maturado e refinado. As letras estão recheadas de reflexões bohemias, as duas guitarras aprenderam a completar-se, o baixo encontra-se mais imaginativo e a percussão destaca-se como uma bela esponja de novas influências. Continuam a ser eles próprios, mas bem melhores. Estão prontos para isto?
GUIMARÃES DRAG FEST
25 de Novembro 22h30
Apoio: 5 Drags
Após as 02h: 3 Drags
A primeira edição do Guimarães Drag Fest acontece no dia 25 de Novembro, Dia Internacional de luta pela eliminação da violência contra as mulheres.
Começará com uma performance musical de Mar Sal, recorrendo a um conceito conceptual que conta a história de um viajante do futuro que vive numa sociedade utópica que proíbe o som, a música, a dança e a expressão e acaba por encontrar um espaço onde tudo isso é possível.
De seguida, haverá Drag shows de Kristal Queen, Nussy, Leleia Glitter, Poison DragNada e Kristall Glitter, e, depois, dj set de Rockin’ Divas DJ’s.
ZUL . NEEDLE
24 de Novembro 22h
Entrada 5€
ZUL
Os ZUL são uma banda formada originalmente em Guimarães em 2019, porém, após várias mudanças no elenco, a banda consagrou-se com Cláudio Pacheco na guitarra, Miguel Machado no baixo, Pedro Rompante na voz e Rui Mário Silva na bateria. Em 2022 lançam o seu EP de estreia com o mesmo nome não mais pararam com dois anos repletos de concertos, com uma participação vencedora no Concurso de Bandas de Vizela. Destacam-se ainda os concertos no São Mamede CAE (Festa do El Rock), Comendatio Music Fest e o Rock no Vale. A banda, cuja sonoridade se encaixa num rock espacial e progressivo com umas referências a metal, está agora a planear mais lançamentos naquele que será um 2024 recheado de música nova.
NEEDLE
Needle são uma banda de Guimarães constituída por Soraia Silva, Luís Costa, Tiago Sousa, Kevin Mota e o mais recente membro, Luís Pereira. Desde 2017, ano em que o projeto nasce, que a sua sonoridade situa-se algures entre o rock progressivo e o post-rock, com influências de Tesseract, Opeth e Porcupine Tree. Em 2018 sagram-se vencedores do concurso de bandas da Universidade do Minho e lançam o single de estreia “Misty Path”, que viria a integrar o EP “Converge”, editado no primeiro trimestre de 2019. Já passaram por palcos como Enterro da Gata, Laurus Nobilis Music, São Mamede CAE, Comendatio Music Fest, Hard Club, entre outros. 4 anos passados, uma pandemia e a saída do baterista e membro fundador Xavier Araújo, eis que em 2023 chega o marco mais importante até ao momento para Needle, o lançamento do seu álbum “Fall”, um retrato de muito trabalho, exaustão, resiliência, perda e, acima de tudo, amor pela arte.
ELECTROVILLE JUKEBOX
17 de Novembro 19h30
CONCERTO
O Electroville Jukebox é um projecto dedicado à música contemporânea, experimental e improvisada.
Com um repertório de peças próprias e de compositores portugueses o Electroville Jukebox assume-se como uma banda que navega entre a música “erudita” contemporânea e a improvisação livre, tocando diversas estéticas como o rock, jazz, noise, etc, e pretende ser um espaço de experimentação e colaboração aberto a criadores e performers.
Neste concerto destaca-se a estreia de uma obra do compositor Carlos Guedes, encomendada pelo Electroville Jukebox, e a participação de César Burago como convidado, músico experimental e autodidacta que no seu uso de pequenas percussões mistura elementos da sua raiz angolana com as linguagens mais contemporâneas do jazz. Será também apresentado o primeiro CD do Electroville Jukebox, gravado em Julho na Sonoscopia – Porto, e editado pela Roda Music.
18 de Novembro 10h30
WORKSHOP
O workshop de improvisação é orientado pelos músicos do Electroville Jukebox, José Grossinho (guitarra), Rodrigo Pires de Lima (Saxofone) e João Dias (Percussão), e é destinado a alunos de música, de qualquer instrumento e nível.
Com o foco na improvisação não idiomática o trabalho é desenvolvido a partir de uma série de exercícios e do uso de partituras gráficas numa sessão prática de conjunto onde serão abordados vários elementos como forma, ritmo, harmonia ou melodia.
Serão trabalhadas diversas interacções entre os atores no processo musical de forma a desenvolver habilidades de escuta e improvisação, aplicando-as à prática instrumental.
Requisito único: trazer instrumento.
Inscrições: geral@centroaaa.org
Entrada:
Concerto 7€
Concerto + Workshop 5€
ISABEL CARVALHO: CASTING A SOUNDING VOICE
Curadoria Paula Pinto
Performance de Mikhail Karikis
Inauguração 11.11.2023 15h / até 13.01.2024
CASTING A SOUNDING VOICE, a exposição de Isabel Carvalho prevê a criação de peças originais em bronze e a sua inclusão num conjunto maior de obras, decorrentes de uma extensa investigação, teórica e prática, da artista em torno da VOZ. Partindo do estudo da fisiologia (forma) da voz, esta investigação trata a musicalidade inclusiva e participativa do canto colectivo e propõe trabalhar sobre o futuro desenvolvimento de vozes inclusivas e enraizadas em corpos não-normativos.
A temática deste novo projecto conduziu-nos inevitavelmente ao convite do artista greco-britânico Mikhail Karikis, a residir em Portugal e cuja investigação e produção artística tem coincidido com a expressão visual e corporal da voz, bem como na sua valência enquanto ferramenta para um activismo social (nomeadamente trabalhando com comunidades expostas à violência da guerra e a injustiças sociais), para criar uma peça sonora inédita a ser acionada no espaço expositivo da artista Isabel Carvalho.
CASTING A SOUNDING VOICE constitui-se como uma oportunidade para reunir, reapresentar num novo contexto e expandir a investigação desenvolvida por Isabel Carvalho em torno da voz: em 2019, na exposição Ar(a)C(hné)-EN-CIEL (Galeria Quadrado Azul, Lisboa), a artista começou por criar uma série de peças em gesso a partir do estudo da fisiologia da voz comum aos seres vivos: humanos e outros animais. A investigação levou-a à redacção de uma tese de Doutoramento (2021), dedicada ao modo como, desde o século XVIII, a voz — conceito que designava somente a expressão de palavra articulada — se tornou num elemento balizador do que se entendeu definir o Humano. A artista criou outra série de peças sobre o conceito de corpo musical (Langages Tissé, Albi, França, 2021), onde teve a oportunidade de pesquisar sobre a musicalidade inclusiva e participativa inerente ao canto coletivo, religioso e secular, com abrangência a outras sonoridades.
Isabel Carvalho prepara agora um projeto assente numa metodologia intersecional e intermedial: partindo de um pressuposto profundamente normativo sobre a legitimidade autorgada ao sujeito que fala (porque faz uso da voz), a artista sugere que a possibilidade de qualquer um alcançar uma estrutura social, cultural ou política vinculativa, depende da visibilidade normativa correspondente à nossa voz. A presente exposição alude a um futuro entendimento da voz (que se quer ver e ouvir publicamente) como uma expressão de singularidade, enraizada num corpo não-normativo e que expressa uma certa irredutibilidade face à norma. Ostentando uma diferença radical, tal perspectiva sobre a voz manifesta-se afirmativa, inclusiva e convidativa de novas expressões plurais. Num momento de profundas transformações dos corpos e de pública contestação de vozes que se manifestam por diferentes identidades e direitos, é fundamental que consigamos identificar e desconstruir sistemas normativos relacionados com a própria construção visual da voz, que continuam a vincular e legitimar estruturas de poder e opressão.
As peças a realizar em bronze e a sua inclusão numa exposição maior, têm assim como principais objetivos afirmar uma investigação que articula teorias e práticas artísticas e se interessa por debater normas estéticas e éticas. Isabel Carvalho propõe-se literalmente cruzar sentidos, relacionando a sonoridade com a visualidade, com o intuito de afirmar a voz como uma identidade singular, inclusiva e plural.
O convite a Mikhail Karikis apresenta-se como uma oportunidade única para que dois artistas com diferentes abordagens e partindo de experiências artísticas em diferentes campos, suportes e contextos, colaborem pela primeira vez, sobre um tema de interesse comum. Evidenciando as diferentes abordagens que cruzam temáticas de interesse comum, esta colaboração permite acionar debate e proporcionar novas interpretações e experiências artísticas, juntando artistas de diferentes origens e abrindo futuras oportunidades de apresentações em contextos culturais, locais e internacionais.
Programação paralela
VÍDEOS: Duração 90′
8.12.2023, 15:15H-16.45H
9.12.2023, 16:00-17.30H
Mikhail Karikis
CONVERSA: Duração 60´
8.12.2023, 17H
Raquel Castro, Isabel Carvalho, Mikhail Karikis, Maruan Sipert e Paula Pinto
PERFORMANCE: Duração 45´
8.12.2023, 18:15H (pequena apresentação)
9.12.2023, 17:30H
Mikhail Karikis e Maruan Sipert
soundings
SAMUEL MARTINS COELHO . MUNDOS PARALELOS
27 de Outubro . 21h30
Entrada 5€
Imagino-me imerso num espaço onde o passado e o presente se entrelaçam, refletindo as minhas diferentes fases como músico. Cada música que vou apresentar representa momentos distintos desse período cronológico, onde diferentes estilos e influências musicais se manifestam.
Este projecto musical ainda não é um projecto – é um conjunto de rascunhos coleccionados ao longo do tempo, que refletem diferentes interesses estilísticos de um violinista que se aventura no mundo electrónico. É um local onde tiro a rede.
THEMANDUS . DAWN OBERG
20 de Outubro . 21H30
Entrada 5€
THEMANDUS
em parceira com Porta Jazz
Assentes no ecletismo que o jazz sempre lhes proporcionou, THEMANDUS percorre estéticas como drum ‘n’ bass, ambient, eletrónica a fim de saciarem as suas necessidades musicais e, paralela ou paradoxalmente, as esfaimar. Em formato de trio – saxofone/EWI, bateria e guitarra – Afonso Boucinha Silva, Eduardo Carneiro Dias e Ricardo Alves exploram ideias composicionais que vão desde a música escrita à totalmente improvisada.
Afonso Boucinha Silva . Saxofone Alto, Ewi
Eduardo Carneiro Dias . Bateria
Ricardo Alves . Guitarra
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DAWN OBERG
Dawn Oberg é uma compositora, intérprete e artista musical residente em São Francisco.
MY DEER WATSON . ZEBRA LIBRA
21 de Outubro . 21H30
Entrada 5€
MY DEER WATSON
Os My Deer Watson nascem em 2016 no parque de campismo do festival Vilar de Mouros e formalizam-se em 2017 na plateia do Coliseu do Porto. O grupo retoma a atividade em 2021 depois de um longo hiatus. Decidiram tirar o pó a algumas das primeiras canções e explorar novos territórios, desviando-se da inicial trajetória indie rock e adicionando outras sonoridades ao seu repertório. O quarteto portuense grava o seu primeiro álbum Alice na ARDA Recorders, refletindo sobre a iniciação da vida adulta e desafios associados ao crescimento pessoal, retratando experiências de vida nas suas músicas através de uma realidade fantasiada.
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ZEBRA LIBRA
Com um estilo energético, moderno e jovial, os Zebra Libra são uma banda que mistura influências sem nunca perder a sua própria identidade.
Formados no Verão de 2018, cresceram musicalmente na cidade de Guimarães onde são membros ativos da comunidade local de músicos.
Com uma sonoridade de Rock moderno, o seu espetáculo ao vivo é frenético, contagiante e descontraído, tentando sempre proporcionar ao público uma mistura de sensações entre a adrenalina e o conforto.
FEIRA PAISAGEM
FEIRA PAISAGEM DESTACA A DIVERSIDADE DA PRODUÇÃO GRÁFICA INDEPENDENTE COM PROGRAMAÇÃO GRATUITA NO DIA 14 DE OUTUBRO EM GUIMARÃES
A 5ª edição da feira PAISAGEM acontecerá em Guimarães, no dia 14 de Outubro de 2023, das 14h às 23h.
O QUE É A PAISAGEM?
PAISAGEM é uma feira de exposição, trocas e vendas de produções gráficas e edições independentes que propõe difundir a cultura da arte gráfica da região do Ave. Sua programação conta com oficinas e talks sobre o universo gráfico e editorial, além de dj set especial de encerramento. O evento conta com apoio da Câmara Municipal de Guimarães.
Carol Bampa, idealizadora do evento, acredita que a característica independente da feira torna a arte acessível de um modo informal, verdadeiro e direto. Fomenta um espaço diverso onde onde gente diversa se encontra. A Feira Paisagem quer ser um lugar onde a diferença é celebrada e cada história e perspectiva trocada tem importância. Um ambiente onde diferentes paisagens coexistem, interagem e contribuem para a criação de uma atmosfera inclusiva e vibrante.
EXPOSITORES
Magma Bruta & Arco Ignis
VAGA
Leticia Guimarães
ARTEira
Catarina Vieira
Sismógrafo
MAGO studio
contracapa
Truz Truz Editora
Pedro Sim
The burning moon
Lía Sabela
Rui Moura
Maria Venceslau
Rui Arantes Gonçalves
Sapata Press
O evento é uma realização da Banca Paisagem, Câmara de Guimarães e CAAA Centro para os Assuntos da Arte e Arquitectura
As inscrições para as oficinas e maiores detalhes da programação podem ser conferidas no site https://linktr.ee/feirapaisagem ou www.instagram.com/feirapaisagem
PROGRAMAÇÃO
Feira de Edições Independentes: 14 de Outubro, das 14h às 23h – Entrada gratuita
Oficina de Serigrafia com Max Fernandes: Dias 13 e 14 de Outubro
Oficina de Banda Desenhada para miúdos com Bruno Borges: 14 de Outubro, a partir das 14h30 – Gratuito
Workshop Auto-publicação criativa com Luciana Bastos: 14 de Outubro a partir das 16h – Gratuito
Tertúlia com Ellen Lima, conversa mediada por Manu Bezerra de Melo: 14 de Outubro às 20h – Gratuito
Ritmos da Amazónia com Caribeirô! – A partir das 22h – Gratuito
Serviço de bar disponível durante o evento.
IF THIS PLANT COULD TALK . Miguel Ângelo Marques
06 de Outubro 22h
Entrada 5€
Apresentação do resultado da residência artística que decorreu no mês de agosto na OSSO coletivo.
Sinopse:
seres vegetais com capacidades sónicas num intenso diálogo durante uma semana de residência na aldeia de são gregório @ OSSO coletivo a ser apresentado entre lisboa e guimarães um projeto expositivo que propõe uma relação sensível entre seres humanos e seres mais-que-humanos uma ficus benjamina com poderes cósmicos e animísticos lançando ondas cinéticas como sombras sobre o mundo carregando às costas todo o seu historial tropicalista o que ressoa pelos seus troncos – sobre as plantas que falam – nós temos é de estar atentos a estes ecos vindos das florestas no sentido de reparar e refazer conversas antigas que nos aparecem em ondas sinuosas… vamos ouvir e conversar numa black box no CAAA…
PLÁSTICA SONORA
07 de Outubro 22h
Entrada 5€
Dust Devices: Dust Devices é o projeto de música electrónica experimental de dança de Cláudio Oliveira. A forte componente cinemática motiva a colisão e metamorfose de elementos do Industrial, EBM, Techno e Electro. Envoltos numa manipulação rítmica e temporal, as peças combinam e reativam o dancefloor como um lugar de experimentação.
systemsophie: System Sophie é o alter ego de Sofia Ribeiro, uma exploradora sonora que se aventura por paisagens sonoras experimentais e sombrias. O seu DJ set aprofunda articulações rítmicas entre IDM, Acid ambient, Techno, Jungle, EBM e Darkwave. A sua música é uma fusão única desses gêneros, criando uma jornada sonora hipnotizante e emocional que atrai os ouvintes para um reino distópico e envolvente.
tágide: tágide é o heterónimo aquático de Liliana Cunha. As suas seleções passam por vários estilos desde o folk à eletrónica, dubstep, trance e percussão. Uma amálgama de mundos diferentes, polarizados por sensações eróticas que incitem a sentir a batida no corpo. Depois de passar por Berlim, Bruxelas, Amsterdão e Milão, tágide chega agora a Portugal para promover inspiração lusitana. Os seus sets denotam uma viagem temporal pelas raízes da música Psicadélica – desde a expulsão dos mouros e judeus sefarditas no século XXV até ao questionamento da apropriação musical e colonial pela Europa.
Dakoi: Num meio termo entre techno e ritmos dembow/batuque Dakoi tem-se mostrado vital na club scene queer eletrónica em Portugal nos últimos tempos. O seu trabalho multiplica-se entre a curadoria do festival Impulso, a promoção das suas festas lésbicas LÍBIDA, e também como Dj e Produtora. A LÍBIDA tem como objetivo ser um espaço seguro e confortável para Mulheres Lésbicas e pessoas Queer, convidando sempre DJs queer e up-and-coming.
BIG 4ª Bienal de Ilustração de Guimarães
Névoa – Nada, de Sebastião Peixoto
Inauguração 21 de Outubro 18h / até 31 de Dezembro
Névoa-Nada
Este conjunto de trabalhos pretendem ser uma tentativa de interpretação / decifração visual do poema sapiencial Qohélet (Ecclesiastes), um dos livros poéticos do antigo testamento da Bíblia Cristã.
Nota biográfica
Sebastião Peixoto
Natural de Braga, Licenciado em Pintura pela Faculdade de Belas-Artes do Porto. Trabalha como ilustrador freelancer, colaborando com várias editoras como a Planeta, Leya, Porto Editora e La Fragatina. Já publicou trabalhos em vários Fanzines, revistas e Jornais, e participa, regularmente, em exposições colectivas de pintura e ilustração em Portugal e no Estrangeiro. Em 2012, o livro que ilustrou, ”Quando eu for…grande”, foi nomeado como melhor livro infanto-juvenil pela Sociedade Portuguesa de Autores, e editado na Colômbia e na China. Em 2014 venceu uma menção Honrosa no 7º Encontro Internacional de Ilustração de S. João da Madeira. Em 2016 foi selecionado para o Catálogo Ibero Americano de Ilustração, e em 2017 ganhou um gold award na THESIF (The Seoul Illustration Fair).
Foi o vencedor do Prémio Nacional BIG 2021 e é o autor do cartaz da BIG 2023.