2021 – out / nov / dez
drapear
Inauguração 11.12.21 às 15h | até 31.12.21
Participantes: Alexandra Pastor, Ângela Abreu E Silva, Catarina Braga, Eleonor Cadete, Florisa Novo Rodrigues, Júlia Alves, Maria Carvalho, Rui Pinto.
Apresentação dos trabalhos desenvolvidos nas sete sessões da oficina de serigrafia “drapear”, entre novembro e dezembro deste ano, no CAAA.
Como forma de ativação dos mecanismos da técnica de serigrafia, propôs-se pensar a ideia de bandeira enquanto possibilidade e tema para praticar elementos como a forma, a cor, a textura, a abstração, o delírio, a crítica, entre outras, em suportes como o papel e/ou o tecido.
Nos trabalhos foram utilizadas tintas à base de água, os quadros foram gravados através do processo fotossensível e a impressão foi manual. Cada participante definiu a forma, o desenho e o material suporte para imprimir a imagem.
A exposição “drapear” é uma forma de mostrar as experiências abordando temas como a representação e a classificação sobre o útil ou o inútil, o belo ou a praga, a simulação e a ironia, a autorrepresentação gráfica, o desenho e a ficção científica, ou a forma e a composição poética.
Oficina orientada por Max Fernandes.
Apoios:
Wolf&Rita
AMANHÃ de Rebeca Cunha
DEN.TRO [excerto]
27 de Novembro às 17h
DEN.TRO é uma viagem interna ao templo corpo.
A busca do eu. Luz, sombra, consciente e subconsciente.
O encontro, o desencontro no espaço e no tempo de criação.
Um estudo sobre a identidade que emerge do oceano relacional do ser.
Somos escravos da genética ou livres para mudar?
“Interrogo-me agora como é possível que alguém veja claramente, se não se vê a si próprio? Não ha mudança da sombra para a luz, nem da inércia para o movimento, sem emoção…a emoção é um fogo alquímico…fonte privilegiada da consciência.”
Carl Jung
Convido ao processo o pensamento de dois grandes filósofos, Carl Jung e Alan Watts na procura de um ou variados estados de presença e perspectiva. Explorar questões que me preocupam em relação ao futuro do corpo do nosso planeta e da nossa casa, o corpo. Não é um trabalho de solo sobre mim mas sim sobre o mundo e o outro, que sou eu. Um trabalho sobre a poluição interna e externa.
Criação e Interpretação: Maria Fonseca
Ass. de Ensaios: Sandra Rosado & Ekin Bernay
Música original: Luis Fernandes
(e edição de palestras de Alan Watts)
Guarda Roupa & Adereços : Maria Fonseca
Luz: Jorge Rosado
Crédito da Fotografia: Albert Vidal
10 ANOS DE CAAA
O CAAA celebra 10 anos e convida-vos a estarem presentes nesta espécie de celebração!
Dia 22 de Outubro a partir das 19h.
21:30h Concerto acústico – Unsafe Space Garden
22:30h Jam Session músical
24:00h Encerramento
nós somos de Paris
Ursula Zangger: Vieira da Silva e a comunidade de artistas portugueses emigrados em Paris nos anos 60-70
Inauguração dia 6 de Novembro 15h / até 31 de Dezembro
Curadoria: Paula Pinto
Esta exposição retrata alguns dos artistas portugueses emigrados em Paris durante os anos sessenta e setenta, através de fotografias de Ursula Zangger. Jovens artistas que, procuravam em diáspora, liberdade de expressão e um meio político e cultural capaz de os acolher, partilharam a condição de emigrantes e estabeleceram uma rede de interajuda, cuja figura central e mais estabelecida foi Maria Helena Vieira da Silva.
Folha de Sala: nós somos de Paris
URSULA ZANGGER
Ursula Zannger nasceu em Zurique e tem a nacionalidade portuguesa desde 1969. Começou a fotografar em 1958, depois do irmão lhe oferecer uma máquina fotográfica.
Ainda jovem, trabalhou numa quinta com cavalos, na Irlanda e em 1858 voltou à Suiça para trabalhar com os cavalos da quinta de Maurice Jean Marie Burrus.
Instalou-se em Paris em 1960, onde conheceu uma grande parte da comunidade de artistas portugueses que frequentavam a residência do casal Maria Helena Vieira da Silva e Arpad Szenes. Nesse contexto retratou uma série de artistas nos respectivos espaços de trabalho. Essa documentação deu origem a uma exposição individual na Galeria EG (Porto, Março 1994).
No período em que viveu em Basileia, trabalhou no Atelier Horvath.
Em 1974 obteve uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian para estudar no Departamento de Estudos Cinematográficos e Audio-Visuais da Universidade de Vincennes, onde se Licenciou em 1977. Durante esse período dedicou parte do seu trabalho à documentação fotográfica e vídeo de artistas plásticos.
Durante os anos setenta trabalhou em estreita colaboração com o Grupo Alvarez, fazendo a reportagem fotográfica das exposições apresentadas nas galerias Dominguez Alvarez e Alvarez Dois (Porto). Documentou ainda as performances organizadas pelo grupo Alvarez em espaços públicos e nos Encontros Internacionais de Arte em Portugal (1974-78), bem como nas Bienais de Cerveira (1978-1984). Colaborou igualmente na Revista de Artes Plásticas (1973-77).
Em 1978 instala-se definitivamente em Portugal. Nesse ano co-fundou o Cinematógrafo – Colectivo de Intervenção, SCRL. Realizou vários documentários para o Museu José Malhoa (Caldas da Rainha) e no final dos anos 80 realizou um documentário em vídeo sobre a pintura de Augusto Gomes.
Ensinou vídeo no Instituto de Serviço Social do Porto e na Cooperativa Árvore.
Realizou trabalhos de luminotecnia para a companhia de teatro Pé de Vento.
Mais recentemente trabalhou como foto-repórter nos jornais Primeiro de Janeiro, Diário de Notícias, Tripeiro e A Voz de Ermesinde, bem como na revista A Razão.
Continua a trabalhar como fotógrafa independente.
PAULA PINTO (Porto, 1971)
Formada em Artes Plásticas-Escultura pela Faculdade de Belas Artes na Universidade do Porto (1998), obteve o grau de Mestre em Cultura Urbana atribuído pela Universidade Politécnica da Catalunha (2004) e concluiu o Doutoramento em Estudos Visuais e Culturais na Universidade de Rochester, Nova Iorque (2016).
Trabalhou como investigadora e produtora de exposições no Museu da Faculdade de Belas Artes do Porto (1998-1999) e no Museu de Arte Contemporânea de Serralves (2000-2002). Em Serralves foi responsável pelo ciclo “Artistas e Situações afirmadas no Porto da 2ª metade do séc.XX”, sob o qual coordenou as seguintes exposições: “Porto 60/ 70: Os Artistas e a Cidade”, “Fernando Lanhas”, “Sem Prata, Ângelo de Sousa” e “Confesso, de Albuquerque Mendes”.
Foi fundadora e editora da revista InSi(s)tu (2001-2005) e é editora do álbum fotográfico “Ernesto de Sousa: O Teu Corpo é o Meu Corpo (1965-75)” (2014).
Tem comissariado inúmeras exposições, entre as quais: “Ângelo de Sousa [1938-2011]: Ainda as Esculturas” (Guarda: Galeria do Teatro Municipal, 2012); Em 2014 comissariou (com Joaquim Moreno) a exposição “Guido Guidi: Carlo Scarpa. Tomba Brion” (Lisboa: Galeria Sul do Centro Cultural de Belém); “Stefano Serafin: arte em estado de guerra” (Guimarães: Centro Internacional de Arte José de Guimarães, 2017) e “Ernesto de Sousa: a mão direita não sabe o que a esquerda anda a fazer” (Bienal de Cerveira, 2017); “Carlos Nogueira. Fotografias de trabalho” (Lisboa: Arquivo Fotográfico de Lisboa, 2018) e “João Dixo. Exposição cancelada” (Vila Real: Museu da Vila Velha, 2018). Em 2019 estendeu a curadoria da exposição “Stefano Serafin: arte em estado de guerra” para a Galeria da Avenida da Índia. Com Joaquim Moreno co-curou a exposição “Guido Guido: Caçador de Sombras” (Porto: Escola das Artes da Universidade Católica, 2019) e “R2/ Fabrico Suspenso: Itinerários de Trabalho” (S. João da Madeira: Centro de Arte Oliva, 2019); Curou ainda a exposição “José Barrias: Escrever com a Luz. Notas para a Biografia de uma Sombra” (Guimarães: CAAA, 2019); “Bárbara Fonte: Neste corpo não há poesia (Guimarães: CAAA, 2020); “Que horas são que horas? Uma galeria de histórias” (Porto: Galeria Municipal da Biblioteca Almeida Garrett, 2020); “Arquigrafias: Guido Guidi e Álvaro Siza” (Matosinhos: Casa da Arquitectura, 2021). “Albuquerque Mendes: corpo de performance” (Vila Real: Museu da Vila Velha, 2021).
É autora de vários livros.
Com o apoio:
Oficina de Serigrafia “drapear”
Estão abertas as inscrições para a oficina de técnica e prática de serigrafia no CAAA, em Guimarães.
A oficina está aberta ao público em geral com mais de 18 anos, com ou sem conhecimento prático em serigrafia. As 7 sessões que compõem a oficina decorrem aos sábados, entre as 14h30 e as 19h00, de 30 de outubro a 11 de dezembro de 2021.
Nesta oficina propõe-se repensar a ideia de bandeira na possibilidade de praticar elementos como a forma, a cor, a textura, a abstração, o delírio, a crítica, entre outras possibilidades, em suportes como o papel ou o tecido. O tema é meramente condutor para iniciar a oficina e ativar ideias e mecanismos sobre o modo de fazer em serigrafia. Por isso, imagina-se o uso e as funções da bandeira como grafismo possível também do imaginário.
Os trabalhos resultantes da oficina serão mostrados em contexto expositivo.
Preços oficina:
20 euros – público geral / 10 euros – estudantes e sócios do CAAA.
Informações e inscrições:
Enviar e-mail para geral@centroaaa.org com o assunto oficina de serigrafia.
Inscrições até dia 28 de Outubro.
Horário e datas:
Sábados (14h30 – 19h00), de 30 de outubro a 11 de dezembro de 2021.
Local:
CAAA Centro para Assuntos de Arte e Arquitetura
Rua Padre Augusto Borges de Sá, 4810-523 Guimarães
Monitor:
Max Fernandes
Max Fernandes Oliveira (Guimarães-PT, 1979) tem desenvolvido a investigação e prática artísticas na relação entre arte, escrita, sociedade, política e ecologia; da atividade recente referem-se as exposições Figuras no pensamento visual crítico – parte II, Museu Alberto Sampaio – Guimarães Project Room (2021); Redor, residência – Laboratórios de Verão, GNRation, Braga (2021); Contemplating Trees From Inside Academy, (c/ Filipa Araújo), CAAA, Guimarães (2021); Poético ou Político, painéis urbanos para informação das ruas do Porto, org. João Baeta para Saco Azul, Porto (2020); Estação Encontro, Sociedade Martins Sarmento, Guimarães (2019); Caves dos sonhos esquecidos – Lacuna, Porto (2019); e Trabalho Capital, Centro de Arte Oliva, em S. João da Madeira (2019).
Condições Adversas
Exposição de desenhos de André Letria para a BIG.
Inauguração dia 23 de outubro 21h30 / até 31 de Dezembro
Com a presença do autor
Paisagens misteriosas, ambientes frios e melancólicos, a sensação de vazio e perda.
Condições Adversas, apresenta 20 episódios de uma história por contar.
André Letria foi o vencedor do Prémio Nacional BIG 2019 e é o autor do desenho do cartaz da BIG 2021.
Adverse Conditions
October 23th 21h30 / until December 31st
Opening with author’s presence.
Exhibition of drawings by André Letria for BIG.
Mysterious landscapes, cold and melancholy environments, the feeling of emptiness and loss.
Adverse Conditions presents 20 episodes of a story yet to be told.
André Letria was the winner of the 2019 BIG National Award and is the author of the BIG 2021 poster design.