James Elkins /15 fevereiro, 18h
Arquivar Cidades: Documento, Ciência, Autoria
Conversa com James Elkins
James Elkins, um dos grandes pensadores da imagem do nosso tempo, vem a Guimarães conversar sobre Arquivar Cidades – Documento, Ciência, Autoria. Uma iniciativa conjunta do Instituto de História da Arte (Linha Teoria da Arte e Práticas em História da Arte) da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e da Guimarães 2012, Capital Europeia da Cultura – Reimaginar Guimarães.
Arquivar Cidades: Documento, Ciência, Autoria é o ponto de partida para uma conversa informal com James Elkins. Ao longo de uma hora e meia, as palavras andam à volta das questões que os Arquivos Fotográficos levantam: como se arquiva uma cidade em imagens, o que é uma imagem de arquivo, quais as fronteiras entre imagem-documento e imagem artística, que conhecimento nos pode dar uma imagem, o que é uma imagem fotográfica.
James Elkins (n. 1955), professor na Escola do Art Institute of Chicago, é autor de uma vasta bibliografia no campo da História da Arte e dos Visual Studies que tem por um lado focado uma reflexão sobre a prática historiográfica e por outro tentado prestar atenção a temas que são habitualmente ignorados ou considerados incómodos por essa prática. É autor de livros como The Poetics of Perspective (1994), Our Beautiful, Dry, and Distant Texts (2000), Pictures and Tears (2001), On the Strange Place of Religion in Contemporary Art (2004), Master Narratives and their Discontents (2005), e acaba de publicar What Photography Is (2011) Organizou também os sete volumes de The Art Seminar (2005-2008) que incluem Art History vs. Aesthetics, Photography Theory ou Is Art History Global?, e os encontros do Stone Summer Theory Institute, em Chicago. A sistemática e cirúrgica análise da escrita sobre arte, corroborada neste último livro com o diálogo encetado com A Câmara Clara de Roland Barthes, permite inscrever grande parte da sua obra num campo de meta-história da arte e meta-teoria da arte.