Guimarães nocnoc 5

postDecorre nos dias 3 e 4 de Outubro a quinta edição do Guimarães noc noc. Mais uma vez vai realizar-se um percurso inusitado de arte pela cidade. Os projectos chegam de vários pontos de Portugal e, este ano, temos representações internacionais vindas dos E.U.A., França, Brasil, Itália, Inglaterra, Nova Zelândia, Espanha e Alemanha. A sinalética dos espaços, um dos elementos mais visíveis do evento, está a cargo do colectivo Piñata Colada.

Esta é a primeira edição com a chancela EFFE – Europe for Festivals, Festivals for Europe, uma distinção que inclui este evento num guia que representa os melhores festivais dedicados à arte e cultura na Europa.

Sara Ivone com o projecto ’39 desenhos’ (Desenho)
Sinopse: Desenho s\título da série ’39 desenhos’. Esta série de desenhos tem a duração de 10 anos. Desde 2005 que lhes dou continuídade, os rasgo, os rasuro, os aumento, diminuo…mantendo sempre a sua irmandade de 39.
www.saraivone.com

João Batista com ‘Scratch the Surface’  (Fotografia)
Sinopse: A minha atividade tem-se centrado principalmente na fotografia, numa abordagem em preto e branco e com fotografias propositadamente desfocadas, de forma a criar camadas de abstração e deste modo destacar os conceitos subjacentes. O conceito transversal a toida a obra é a relatividade do conhecimento, que tem sido explorado em séries temáticas como Lost, Limits, La Grande Ligne, e outras. Para esta exposição pensei em destacar alguns trabalhos em que tenho feito intervenção física de raspagem sobre algumas fotografias ou composições, eventualmente combinadas com outras peças num todo coerente. Esta técnica de raspagem surgiu a propósito da série La Grande Ligne, em que se explora a ideia do fio condutor (da vida, dos eventos, etc). A primeira vez que expus esse tipo de trabalho foi numa exposição que realizei em 2014 no museu Santa Joana, em Aveiro, e um exemplar pode ser visto aqui: https://www.flickr.com/photos/joaobatista/15167290734/in/album-72157644954952012/. Assim, esta técnica de raspagem pode ser vista como uma abordagem plástica para reforçar a ideia da linha, ou do fio condutor, mas também gosto de ver esta técnica como um meio para exprimir a descoberta do conhecimento, o que pode ser feito quando se “arranha a superfície” (daí o título “scracht the surface”) das coisas e começamos a descobrir aspetos e ideas que não vislumbrávamos.
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